Sessão no Conselho de Segurança. Foto:ONU/Manuel Elias (arquivo)
Em nota, órgão da ONU saudou Acordo de Conacri sobre a proposta de um governo inclusivo num plano de seis pontos apoiado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao.
As Nações Unidas saudaram o início de um diálogo inclusivo na Guiné-Bissau para pôr fim a um impasse político iniciado no ano passado com a demissão do governo do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
Após uma reunião, a portas fechadas, com o representante especial do secretário-geral da ONU em Bissau, Modibo Touré, os integrantes do Conselho de Segurança emitiram um comunicado saudando o Acordo de Conacri.
Processo
A iniciativa, apoiada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, prevê a nomeação de um novo primeiro-ministro, que promova um governo de inclusão. Os países-membros do Conselho pediram a todos os interessados no processo que não poupem esforços para implementar as medidas. Este passo é parte de um plano de seis pontos, apoiado pela Cedeao.
As discussões que resultaram no Acordo de Conacri foram dirigidas pelo presidente da Guiné, Alpha Condé. Do diálogo inclusivo participam líderes políticos, a sociedade civil e comunidades religiosas. O encontro ocorreu de 11 a 14 de outubro no país africano.
O Conselho de Segurança também encorajou o presidente guineense, José Mario Vaz, a nomear o novo primeiro-ministro o mais rapidamente possível.
De acordo com o Conselho, a implementação do Acordo de Conacri pode ajudar a restaurar a confiança de parceiros levando a comunidade internacional a cumprir as promessas feitas em Bruxelas, em março de 2015, de assistência financeira e de desenvolvimento à Guiné-Bissau.
Monica Grayley, da Rádio ONU com Conosaba
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