Jorge Carlos Fonseca aponta o combate às assimetrias e desigualdades como um dos objectivos do seu segundo mandato.
O Presidente de Cabo Verde defende uma maior aproximação do arquipélago ao continente africano, principalmente devido ao enorme potencial do seu mercado o momento em que o país enfrenta desafios de sustentabilidade económica.
No início do seu segundo mandato, Jorge Carlos Fonseca aponta o reforço da presença de Cabo Verde nas instituições africanas e garante que continuará a ser o porta-estandarte da democracia e defensor da redução das desigualdades no país.
Jorge Carlos Fonseca assume-se como “o ponto do equilíbrio do sistema político cabo-verdiano, por uma democracia avançada” neste seu segundo e último mandato.
Em entrevista à VOA, o Presidente cabo-verdiano aponta o combate “às assimetrias regionais e sociais” como um dos pontos centrais do seu mandato.
“Estarei atento a começar por políticas que promovam o emprego, nomeadamente o emprego jovem, mas também políticas que concretizem critérios de justiça mais claros do ponto de vista das pessoas”, tendo em conta, diz, Fonseca que há manchas de pobreza e pobreza extrema que é preciso atenuar ou debelar”.
Apesar de ter sido apoiado pelo partido no poder e que domina cerca de 80 por cento das câmaras municipais, o MpD, Jorge Carlos Fonseca garante que “continuará a ser um Presidente imparcial, isento, um moderador, árbitro do sistema político” porque só assim, continua, poderá continuar a exercer uma magistratura de influência.
A cerimónia de posse do Presidente de Cabo Verde da passada quinta-feira, 20, teve a presença de quatro chefes de Estado e representantes de vários países africanos, o que não tem sido habitual.
Questionado se esse facto pode ser um sinal de uma maior aproximação do arquipélago ao continente, Fonseca afirma que “sim ou que já é resultado dessa aproximação” e reiterou a necessidade de uma presença maior de Cabo Verde no continente.
“Temos de ter uma presença mais forte e mais clara em termos de diplomacia africana e deixar de ficar pelos discursos”, defende Jorge Carlos Fonseca, apontando como uma das fortes razões “o mercado africano, em particular na nossa sub-região”.
Para tal, o Chefe de Estado reitera ser necessário que Cabo Verde tenha uma maior presença nas instituições continentais, nomeadamente na CEDEAO e na União Africana.
Conosaba com a Voa
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