O deputado e porta-voz da Comissão Especializada para a área de obras públicas que está acompanhar o caso de Fundo de Conservação Rodoviária solicitou o ministro das obras públicas a comparecer perante esta comissão para justificar as acusações a que foi alvo.
O ministro que devia ser ouvido ontem pela comissão especializada, foi alegadamente acusado pelo director-executivo cessante marciano Mendes de ter levantado no fundo cerca de 40 milhões de FCFA para a reabilitação da avenida Amílcar Cabral quando que na realidade o custo devia ser 4 ou 5milhões de CFA.
Numa entrevista só a RSM Adão Almeida considerou a atitude do ministro de desobediência, para depois afirmar que concretamente não sabem o que aconteceu uma vez que foi o gabinete do presidente de Assembleia quem enviou a notificação ao governo para a sua comparência com antecedência de uma semana, “ portanto para nós é desobediência simplesmente”.
Todavia, afirmou que vão convocá-lo de novo porque pende sobre a sua pessoa sérios acusações “ que nos mostra que está a interferir no fundo que tem uma gestão autónoma. Queremos ouvi-lo para aplicar simplesmente o princípio do contraditório, mas se não comparecer vai ser penoso para ele”, diz.
O deputado sublinhou que depois de ouvir o ministro vão entregar o dossier ao ministério público e ao departamento de luta contra a corrupção. “Todas estas instituições vão estar envolvido no nosso trabalho para depois produzirmos um relatório com a nossa sugestão”, tendo adiantado que a explicação dada pelo ex-director-executivo do Fundo é igual ao prestado pelo Conselho de Administração da mesma.
De referir que a referida comissão já ouviu o ex-director-executivo e o conselho de administração do Fundo de Conservação Rodoviária.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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