O
presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos pediu que seja
apurada as responsabilidades sobre a saída dos reclusos no centro de
detenção de Bandin, afirmando por outro lado que é desumano ter 90
pessoas na cela com capacidade de 35 pessoas.
Durante
a sua visita no estabelecimento prisional esta terça- feira, Augusto
Mário, disse a imprensa que deve ser aberto um inquérito para apurar as
circunstâncias da saída dos reclusos e “deve ser feito o trabalho para
os encontrar porque representam um certo perigo para a sociedade”.
Augusto
Mário considera ainda “inaceitável” a forma como se encontram os
prisoneiros detidos num local com a capacidade de 35 pessoas se
encontram neste momento mais de 90 pessoas.
Voltou
a afirmar que o centro deve ser encerado porque não reúne condições
para receber prisoneiros, para depois anunciar que vai “diligenciar”
apoios para melhorar as condições dos que estão detidos nas deferentes
prisões do país.
A
visita contou com a presença do director geral dos serviços prisionais
da Guiné- Bissau Mussa Balde, que na sua intervenção falou dos projectos
para aumentar o centro de detenção de Bandin e ainda do funcionamento
do centro que conta com 3 guardas por turno, o que considera
insuficiente para os 90 prisoneiros.
Sobre
a situação dos fugitivos, disse que neste momento estão a fazer o seu
trabalho mas não vai se pronunciar sobre o andamento das buscas.
Falou igualmente do financiamento da União Africana para a construção de novos centros prisionais em Antula e Ilondé.
Por: Yasmine Fernandes com Conosaba
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