segunda-feira, 31 de outubro de 2016

«ELEIÇÕES» MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL NA GUINÉ-BISSAU, ELEGE NOVA DIRECÇÃO NO FIM DESTE MÊS



Bissau, 31 Out. 16 (ANG) – O Presidente em exercício do Movimento Nacional da Sociedade Civil (MNCS), disse hoje que a organização agendou para os dias 25 à 27 de Novembro a realização do seu congresso para eleger novos corpos directivos.

Em entrevista exclusiva à ANG, Jorge Gomes disse que agendaram para amanhã (terça-feira) o empossamento da Comissão Organizadora do referido evento magno da organização.

De acordo como o aquele responsável, cerca de 150 delegados vindos de todo o país vão tomar parte no Congresso para escolher entre os três candidatos, cujos nomes escusou-se a revelar, para dirigir os destinos da maior organização da sociedade civil no país.

O Presidente cessante do Movimento da Sociedade Civil disse que vai abandonar a liderança da organização e se dedicar a sua vida privada tendo afirmado que o seu primeiro mandato foi positivo principalmente no incremento do diálogo sobre a crise política que assola o país.

“Ser activista dos direitos humanos na Guiné-Bissau não é nada fácil, precisa-se de muita coragem e ponderação e o problema do país reflete negativamente na organização uma vez que os doadores não aprovam os projectos e os financiamentos são bloqueados em detrimento da situação política social vigente “, explicou.

Jorge Gomes disse que a direcção cessante foi infeliz no seu segundo mandato porque só trabalharam no quadro de realizações de algumas acções de formação, frisando que já tinham um plano estratégico para executar, mas que devido a situação do país não se concretizou.

“A nossa organização vive unicamente de projectos e na condição em que o nosso país se encontra, os políticos não apoiam a sociedade civil, eles consideram-na uma opositora ao regime”, explicou.

O líder do Movimento da Sociedade Civil aconselha o seu futuro sucessor a ter muita paciência e ponderação e que pactua pela defesa da população, tendo salientado que gostaria que o futuro Presidente da organização fizesse o que ele não conseguiu fazer e que o momento lhe proporcione mais meios para o fazer.

ANG/MSC/SG com Conosaba do Porto

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