sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Os membros do Conselho Nacional de Transição (CNT) tomaram posse, nesta sexta-feira (12), no Parlamento, formalizando a entrada em funções do órgão que irá assumir responsabilidades legislativas e de fiscalização durante o período de transição política na Guiné-Bissau.


O ALTO COMANDO MILITAR PROMETE RESTAURAR LEGALIDADE E ORIENTAR REGRESSO À Ordem CONSTITUCIONAL

O Alto Comando Militar afirmou esta sexta-feira que não assumiu o poder por ambição, mas para garantir a paz e a segurança social aos guineenses. A posição foi apresentada na Assembleia Nacional Popular pelo Presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Samuel Fernandes, durante a tomada de posse dos membros do órgão.
Segundo Samuel Fernandes, a ação das Forças Armadas, no dia 26 de novembro, teve como propósito “proteger o Estado guineense e assegurar a ordem pública”, sublinhando que “ninguém pode ter dúvidas sobre o valor da segurança nacional”.
O responsável destacou ainda que o mandato dos membros do CNT, enquanto estrutura de fiscalização política do poder de transição, permite o exercício pleno das competências definidas na Carta Política de Transição, documento que orientará o processo de restabelecimento da legalidade constitucional e da normalidade democrática no país.
Também presente na cerimónia, o Presidente do Movimento da Sociedade Civil e membro do CNT, Fodé Caramba Sanhá, afirmou que, com o empenho de todos, será possível devolver estabilidade institucional ao país.
“O país está como está e nós temos de trabalhar para garantir a restauração da legalidade, que é o principal objetivo do Conselho Nacional de Transição”, frisou.
O Alto Comando Militar reiterou que a Carta Política de Transição será o instrumento normativo central para conduzir o período transitório, assegurar a estabilidade e preparar o regresso à ordem constitucional.



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