A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTG-CS) afirma que atualmente o país enfrenta uma das crises políticas mais graves da sua história.
A afirmação é do secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, feita durante a abertura do seminário de formação de 3 dias sobre a igualdade de tratamento no mundo do trabalho na Guiné-Bissau, financiado pela Organização Internacional de Trabalho, e Bearu Internacional de Trabalho de Dakar.
Júlio Mendonça assegura que aquilo que chama de paralisia total das instituições fundamentais da República compromete seriamente as aspirações do povo que clama pelo seu bem-estar.
“ Temos a consciência clara que o nosso país enfrenta uma das crises politica mais grave da sua história, com a paralisia total das instituições fundamentais da República, exemplo Assembleia Nacional Popular, Poder Judicial fatos que comprometem seriamente as aspirações do povo que clama pelo seu bem-estar, a nossa responsabilidade enquanto sindicalistas, é continuar lutar para conquista dos direitos laborais, mesmo sabendo que o Estado não funciona no seu verdadeiro sentido e o exercício de sindicalismo na Guiné-Bissau foi e continua ser atacado pelas autoridades governativas”, afirmou.
Júlio Mendonça, diz ainda que a situação política crónica vivida no país não permite a concretização de vários projetos traçados pela sua organização.
“ É óbvio que, a situação política crónica vivida no país, não permite a concretização de vários projetos traçados pela nossa organização, uma vez que sem o parlamento, não pode ser cumprido as resoluções da Comissão de Aplicação de Normas da Organização Internacional de Trabalho emanadas na última conferência internacional de trabalho 2023 referente a imperatividade de definição de salário mínimo nacional, enquanto condições indispensável para devolver a dignidade aos trabalhadores, aos pensionistas e reformas da nossa terra. No entanto, apelo os associados a manterem unidos por forma a responderem as demandas dos trabalhadores guineenses”, concluiu.
O seminário de formação organizado pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné - Central Sindical conta com a presença de 30 participantes vindos dos diferentes sindicatos filiados na mesma organização que defende os direitos dos trabalhadores.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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