segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

«Junta Militar!» Níger, Mali e Burkina Faso saem da CEDEAO após retaliação de levantes militares anticoloniais



As relações dos governos de Mali, Burkina Faso e Níger com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental pioraram após a mudança de governo nesses países.

Atualmente, as nações são geridas por governos militares de transição que chegaram ao poder após a piora da situação de segurança nas antigas colônias francesas, causada pelo aumento de atividade terrorista.

Depois da remoção do presidente do Níger, em julho de 2023, a CEDEAO ameaçou usar a força se o presidente deposto não fosse reintegrado. A organização também impôs sanções à nação e suspendeu a ajuda militar, financeira, alimentar e médica ao país.

O Mali e Burkina Faso enfrentaram medidas punitivas semelhantes após os golpes de Estado de 2021 e 2022, respetivamente. Estima-se que as sanções do bloco resultaram na morte de mais de 125 mil pessoas, afetando principalmente mulheres e crianças.

Frente a deterioração das relações na CEDEAO com a troca de governo no Níger em julho, em 16 de setembro de 2023, as três nações africanas criaram a Aliança dos Estados do Sahel, uma organização de defesa coletiva.

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