A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau exigiu a abertura de um processo disciplinar contra cinco agentes da presidência da República indicados pela vítima como autores do seu espancamento, para desencorajar recorrentes “interferência ilegais”, na investigação criminal.
A Ordem exortou as organizações internacionais, regionais e sub-regionais, corpo diplomático devidamente acreditado no país, organizações não governamentais defensoras dos direitos humanos, União de advogados dos Países de Oficial Portuguesa, Conference des Barreaux de L ́Espace UEMOA, União Internacional dos Advogados, para se posicionarem perante as constantes violações dos direitos fundamentais, “perpetrados por homens armados e criminosos que têm semeado o terror contra as vozes desonestas”.
No comunicado lido pela vice-presidente da organização, Maimuna Sila, a Ordem diz condenar este e demais atos de género que têm acontecido a cidadãos e as instituições como a Rádio Capital FM e a Rádio Pindjiquiti.
A Ordem chamou a atenção do público nacional e internacional sobre o “regime de terror vigente”, traduzido na sistemática violação dos direitos humanos, manifestando total e incondicional solidariedade ao advogado e vítima Marcelino Intupe e a sua família.
˝Exortamos todos os advogados a prosseguirem com coragem e determinação na conquista democrática e na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”, avança o documento.
A Ordem dos Advogados prometeu tudo fazer, através da sua comissão dos direitos humanos, para assistir todas as vítimas da “barbárie” junto das instâncias judiciais, apesar de reconhecer a falta de independência do poder judicial.
Por: Francisco Gomes
Conosaba/odemocratagb
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