sábado, 17 de dezembro de 2022

Setor de Bula: JOVENS FORMADOS BENEFICIAM DE EMPREGO NA FÁBRICA DE TRANSFORMAÇÃO DE CAJÚ

Um grupo de 40 jovens formados no curso técnico profissional pela Organização Não Governamental – ESSOR em componente humano, será integrado numa unidade de fábrica de processamento da castanha de cajú, em Bula, região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau.

A formação de 40 jovens, dentre os quais 11 raparigas, tem a segunda componente prática através de um estágio de 30 dias nas duas unidades da empresa de transformação da castanha de cajú no sector de Bula, a partir de Janeiro de 2023.

O curso financiado pela União Europeia e implementado pela Agência belga de desenvolvimento (ENABEL) tem a duração de dez dias e com os seguintes módulos: Socialização e normais sociais; Consciencialização sobre a saúde para empregabilidade; habilidades para empregabilidade e empreendedorismo.

A formação realizada nas instalações do CIFAP de Bula, visa inaugurar uma colaboração reciprocamente positiva entre os centros de formação e os atores da sua zona geográfica com vista a maximizar as chances de integração dos jovens formados.

Em representação da ENABEL, Midana Sambú explicou na sua comunicação que a formação de jovens enquadra-se no âmbito de um projeto financiado pela União Europeia e implementado pela agência belga de desenvolvimento, como também tem três componentes.

“O primeiro tem a ver com a governança, ou seja, apoiar diferentes instituições públicas e privadas, bem como centros de formação e todos os atores que trabalham à volta do ensino técnico profissional, de formas a permitir que cada um jogue o seu papel para o desenvolvimento do país. Segundo componente deve-se melhorar a qualidade da formação e de pertinência da formação, que passa pela formação de formadores e reforçar a capacidade dos centros. E o terceiro e último é o componente da inserção dos formandos, o que significa que ajudar os formandos a inserir no mercado do trabalho e também ajudá-los a encontrar meios de criar as suas atividades, de acordo com as suas áreas de formação”, explicou.

Sambú desafiou os centros de formação para criarem o mecanismo de seguimento dos seus alunos até ao mercado de trabalho, contudo reconheceu que não é um trabalho fácil, mas frisou que é necessário.
“Deve-se criar um programa complementar da formação que visa seguir os formandos e orientá-los para as suas áreas de formação até ao mercado de trabalho, porque não se pode formar um aluno na área de confecção de mobílias e depois do curso, vai trabalhar na cobertura das casas”, exortou.

O responsável pela formação, Atanásio Domingos Barbosa, aconselhou os formandos a saberem demonstrar tudo aquilo que aprenderam durante a formação, sobretudo ter a capacidade de trabalhar em equipa.

Em representação dos formandos, Justina Tchuda, enalteceu a iniciativa da ENABEL e ESSOR de apoiar os jovens na formação e na inserção profissional.

“Espero que cada um de nós saiba pôr em prática tudo aquilo que apreendemos aqui, sobretudo demonstrar o sentido de trabalho da equipa para o bem da empresa e, consequentemente, para o próprio bem do trabalhador”, referiu.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

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