O presidente em exercício do sindicato de base da Camara Municipal de Bissau (CMB) insta as autoridades judiciais a investigarem o investimento feito na construção do mercado central de Bissau.
O pedido foi transmitido, esta segunda-feira, durante uma conferência de imprensa que visa esclarecer a posição da organização sobre a situação atual que a instituição camarária está a deparar perante o último memorando de entendimento assinado entre as partes.
Ivo Indafa considera vergonhosa e perigosa a situação em que se encontra a instituição gestora da cidade de Bissau, revelando ainda que os funcionários não recebem os seus ordenados do mês de Maio.
“Neste momento a CMB não está em condição de pagar os salários aos seus funcionários, isto é perigo para nós e é uma situação vergonhosa e sobretudo preocupante, a CMB dispõe de uma dívida com banco num montante de 4 bilhões e duzentos e cinquenta milhões de Francos CFA para a construção do mercado de praça, neste contexto apelamos às instituições judiciárias a investigaram a situação mas rápido possível”, sublinhou o sindicalista.
Perante esta situação, a RSM tentou ouvir a reação do presidente desta idealidade camarária que não quis responder mas, revelou-nos que o não pagamento do salário deve-se a questão burocrática que já está a ser resolvida.
Na mesma conferência de imprensa, este sindicalista disse que os funcionários já não têm a confiança na atual direção da Câmara Municipal de Bissau.
“Os funcionários já não têm mais confiança na atual direção da CMB devido ao que está a acontecer aqui por isso a direção não deve continuar em funções”, sustenta Indafa.
Ivo Indafa ameaça também avançar com uma paralisação caso a situação continuasse nesta idealidade camarária e sobretudo se não houvesse o pagamento até sexta-feira.
“Até a sexta-feira, dia 10 de maio, se não houver o salário para os funcionários motivará o sindicato a entrar com pré-aviso de greve para mostrar a nossa indignação face o que está acontecer”, avisa Indafa.
Em relação aos coveiros do cimenteiro da Antula este sindicalista fala numa situação “difícil” que enfrentam e sem diligências da direção.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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