O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou esta terça-feira (02.02), o governo guineense de usar violencia contra cidadãos manifestantes, em Bissau.
A formação política reage assim ao espancamento dos jovens que estiveram em vigília, diante do Ministério da Saúde Pública, para exigir justiça sobre a morte do ativista Bernardo Catchura, que teria sido provocada por alegada negligência médica no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), na capital guineense.
“O PAIGC vem, mais uma vez, denunciar o caráter violento deste governo ilegal que teima em usar a força para impor o seu império da ditadura”, denuncia o partido, em comunicado na posse do Capital News.
Prosseguindo, o partido liderado por Domingos Simões Pereira visou mais uma vez o governo de Nuno Nabiam:
“Sendo um governo instituído através do golpe de estado, não seria de esperar outra forma de atuação”, lê-se na nota.
“O PAIGC apela a todos os patriotas e democratas, no sentido de se manterem firmes, determinados e intransigentes, na defesa e conquistas democratas alcançadas pelo nosso povo”, escreve o partido, que diz repudiar “veementemente” estes é quaisquer atos de violência e desordem que põem em causa as liberdades e direitos da pessoa humana, e responsabiliza os atores morais e materiais da violência perpetrada pelas forças policiais contra manifestantes.
Na vigília desta segunda-feira (01.02), pelo menos houve cinnco ferido e 10 detenções, devido à atuação da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), denunciou a Associação Juvenil para Promoção e Defesa do Diretos Humanos (AJPDH).
Por CNEWS/Conosaba
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