O destacamento do corpo de militares da Guarda Nacional (GN) em Iungum, na secção de Nhoma, norte da Guiné-Bissau, está a funcionar em casa arrendada, revelou ao Capital News, uma fonte próxima do Comando Geral da mesma corporação.
Tanto os militares da Guarda Nacional, assim como os Polícias da Ordem Pública (POP) foram enviados para o local, na sequência do conflito de posse de campo de lavoura, que resultou em finais do dezembro do ano passado, na morte de quatro pessoas e vários ferido.
“O proprietário (da casa) recebeu o dinheiro correspondente a um ano de renda”, disse a fonte que ainda assim, revela que os efectivos estariam a queixar-se de “muitas dificuldades”, em termos de trabalho.
“Quanto (em dinheiro) é que (os responsáveis) gastam em Bissau, nos encontros desnecessários? “, questionou o confidente do CNEWS. Mas não ficou por aqui e acompanhou a sua revolta com um exemplo direto:
“No encontro que Botche Candé (ministro do Interior) manteve com as mulheres do (seu) ministério, ele ofereceu três milhões de Francos CFA as mesmas. Aquando do aniversário da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) ele colocou à deposição do grupo (das mulheres), milhões de francos CFA, além da soma em dinheiro que entregou, recentemente, às mulheres com uniforme policial, que estiveram em exercício (policial) na Base Aérea”, descreveu a fonte, que se mostra revoltada.
A insuficiência dos meios de transportes, materiais informáticos para os serviços essenciais do Ministério e promoções seletivas para a formação, figuram entre outros elementos de descontentamento, que a fonte diz existir no ministério do Interior.
“Recentemente, enviaram cinco viaturas para cá, três delas foram afetas à Brigada de Intervenção e Reserva da Guarda Nacional (BIR), um carro para os Serviços de Trânsito da Guarda Nacional e outra viatura afeta ao Comando Central. Mais nada temos”, disse.
O confidente finaliza ainda, dizendo que a situação é do conhecimento do Comandante Geral da Guarda Nacional Sadjo Cissé, que os seu subordinados teriam apontado o dedo acusador, em como pouco faz para o funcionamento da corporação em todo território nacional.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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