Bissau, 28 jan 21(ANG) - O Chefe de Estado-maior da Armada pediu ao governo a reabilitação, ainda no decurso deste ano, das instalações da Marinha Nacional para evitar as inundações.
Carlos Alfredo Mandugal que falava hoje na cerimónia de cumprimentos do ano novo de fuzileiros navais, sustentou que as inundações provocadas pelas chuvas e pela maré alta têm estado a pior o estado das instalações da marinha.
Salientou que a força naval faz parte das instituições que contribuíram para que haja estabilidade no país.
“Só com a estabilidade é que as pessoas podem investir no país e consequentemente conceder emprego aos mais jovens.
Mandugal pediu aos fuzileiros para frequentarem o ensino científico e cursos em línguas estrangeiras para que possam estar prontos para o cumprimento de qualquer missão de Paz a nível internacional.
“Devemos continuar no caminho em que estamos, não devemos se envolver em maus actos que não ajudam o país em nada. Há pessoas que nos enganam e quando envolvermos numa confusão deixam-nos sós com problema. A título de exemplo, alguns dos nossos colegas até hoje não conseguem viajar para o Senegal”, disse, referindo-se as sansões aplicadas aos militares guineenses envolvidos no golpe de Estado de 12 de abril de 2012.
O Comandante de Regimento dos fuzileiros navais, Adelino Nbo exortou ao Chefe de Estado-maior da Armada a diligenciar-se junto dos parceiros para a aquisição de meios materiais necessários para que possam defender, da melhor forma, os recursos marinhos nacionais.
A cerimónia de comprimentos do ano novo ao Chefe de Estado-maior da Armada começou com a observação de um minuto de silêncio em memória dos marinheiros que perderam a vida no ano passado, e de apelo ao uso de máscara para se evitar a propagação de Coronavirus, no quadro do cumprimento das normas de prevenção anunciadas pela Alta Comissária de luta contra a pandemia da Covid-19 no país.
Conosaba/ANG/LPG/ÂC//SG
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