O governo, através do ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo (MOPHU), lançou a primeira pedra para a construção da estrada da avenida batizada com o nome de Presidente do Congo Brazzaville, Denis Sassou N’guesso. A avenida começa a partir de “Nhonho” e prolonga-se até ao cruzamento do troço que liga Cuntum Madina ao Estádio Nacional 24 de Setembro (Alto Bandim). A obra da construção da estrada terá a duração de quatro meses.
A cerimónia foi presidida pelo ministro das Obras Públicas, Fidélis Forbs e contou com a presença do ministro do Interior e de Descentralização da República do Congo Brazzaville, Raimond Zephirine Mboulou, em representação do Presidente Sassou N’guesso, da Ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperaçaão e das Comunidades, Suzi Barbosa, das Pescas, Mamlam Sambú, da Energia e dos Recursos Naturais, Jorge Malú, da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Dias, da Defesa Nacional, Tenente General Sandji Fati e do Secretário de Estado da Ordem Pública, Mário Fambé.
Na sua comunicação, Fidelis Forbs disse que a construção de infraestruturas tanto públicas quanto privadas constitui a base para o desenvolvimento da Guiné-Bissau. Acrescentou que o ato simboliza o estado das relações de amizade, cooperação e de solidariedade existentes entre dos dois países.
Na sua declaração, o ministro do Interior e Descentralização da República do Congo Brazzaville, Raimond Zephirine Mboulou, realçou que a iniciativa simboliza a materialização de amizade existente entre o povo da Guiné-Bissau e o Congo Brazzaville.
“Queremos testemunhar-vos a gratidão infinita do Presidente Sassou N’guesso, pelo reconhecimento a sua personalidade e a sua honra pelo serviço prestado à África, sobretudo pela relação de fraternidade e de amizade entre o Presidente Úmaro Sissoco Embaló. O Presidente Sassou N’guesso, nos pediu para vos dizer que existem amigos que se tornam uma família. A Guiné-Bissau e o Congo são amigos que constituem agora uma família”, assegurou.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Bissau, Luís Simão Intchama, frisou que o desejo da instituição que dirige é ver sempre a cidade de Bissau mudar de rosto, porque “não é justo ficar estagnado no mesmo ritmo por vários anos sem uma única solução”.
Nesse sentido, Simão Intchama exortou a empresa executora da obra, Aresky, para levar em conta as valetas e passeios na construção da estrada para permitir a drenagem da água e a passagem das pessoas, bem como garantir que o gestor da cidade tenha manobras de fazer possíveis manutenções no decorrer dos tempos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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