A Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC) promete desencadear uma serie de manifestações para exigir a reposição da ordem constitucional, uma vez que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) é o vencedor da ultima eleição legislativa no país.
Decisão tornada publica, esta quarta-feira (14 de Outubro de 2020), numa conferência de imprensa, por Ussumane Camara, que falava em nome do secretariado nacional da JAAC.
“O PAIGC jamais renuncia as suas conquistas patenteadas e sufragadas nas urnas conforme resultados eleitorais das legislativas de Março, por isso, vamos realizar acções para exigir a reposição constitucional”, garante o político.
Ussumane Camara alerta desde já a comunidade nacional e internacional, a Liga dos direitos humanos das “possíveis violações dos direitos que possam advir” dessas manifestações, que o mesmo considera de uma “luta democrática”.
Questionado sobre a declaração de presidente da república que afirma que o lugar do primeiro-ministro é negocial, Camara responde que o PAIGC é o vencedor das últimas eleições legislativas no país e isso é inegociável, apesar de “actualmente quem está a liderar o governo, nunca chegou a ganhar as eleições e só conta actualmente com um deputado no parlamento”.
Entretanto, a solução para o PAIGC é “exigir a reconstrução da ordem constitucional”.
“Se não vamos continuar a assistir a monarquia no seu mais elevado pico”, adverte.
Na mesma conferência de imprensa, a JAAC não deixa de notar os últimos acontecimentos, nomeadamente; o espancamento de dois activistas políticos, facto que consideram de “abusiva violação da paz social e da democracia liberal”.
A juventude ainda renova a moção de solidariedade para com o antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes, e de outros militantes do PAIGC que foram impedidos de sair de país.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
Conosaba/Radiosolmansi
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