O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idriça Djaló, posicionou-se esta quarta-feira (28.10), contra a possibilidade da corte parcial de árvores nas matas guineenses, proposta pelo governo da Guiné-Bissau.
Em conferência de imprensa, Djaló exigiu a Assembleia Nacional Popular (ANP) a assumir as suas responsabilidades na próxima sessão parlamentar, em novembro próximo, e os partidos que atualmente governam o país, que “assumam a destruição da Guiné-Bissau”, com a medidas que pode levar ao regresso de corte das árvores.
O governo liderado por Nuno Nabiam aprovou há três semanas, em Conselho de Ministros, um “regime especial” que visa suspender a moratória de cinco anos, que até aqui impede a corte de todas as espécies de árvores nas florestas da Guiné-Bissau. Mas para essa intenção se concretizar, o presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, tem de promulgar a proposta de lei que o coletivo governamental lhe submeteu.
“Se o presidente promulgar essa lei, vai participar do pior crime alguma vez cometido contra o povo da Guiné-Bissau”, afirmou o líder do PUN.
Entre 2012 e 2014, as florestas guineenses sofreram a “maior devastação de sempre”, acreditam ambientalistas e ativistas políticos, que agora criticar a decisão do governo guineense em abrir a possibilidade de voltar a cortar algumas espécies de árvores na Guiné-Bissau, para o “consumo interno”.
Por CNEWS/Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário