Com o desaparecimento da cultura neolítica e o desenvolvimento da cidade e civilização, a prosperidade e a pobreza têm sido importantes na formação do hábito do desporto dentro das comunidades:
- Há mais de 2000 anos, na china, durante o reinado da dinastia «Han», havia um jogo com o nome de «Tsu-chu»;
- A luta atlética entre Aztecas, no atual México;
- O jogo do grupo era praticado pelos guerreiros Samurais do Japão;
- No império Romano os atletas solidariamente organizados nas suas corporações e uniões transformaram os grandes estádios de Nimes e Antioquia em lojas fechadas num “jogo irregular…!
O jogo da bola não era novo. Tinha existido na época clássica, na Grécia e, em Roma, mas nunca havia sido levado a sério; continuava a ser desporto informal, turbulento, e espontâneo, sem grande importância, e virtualmente sem organização, mas nunca morreu, aguardando o despertar. Com o declínio dos desportos sangrentos chegava a sua hora. As escolas públicas inglesas, com o lema: mente sã, em corpo são, começaram encorajar varias formas de desporto entre os alunos.
Nos nossos dias, os sacrifícios e as disputas atléticas foram substituídos, exatamente como foram os instrumentos agrícolas e os processos biológicos.
O futebol que se pratica hoje nasceu na Inglaterra em 1863. Inicialmente os atletas provinham da classe-média, que mais tarde ascendeu a uma posição de poder político e de influência social e do desenvolvimento industrial, portanto o desporto rei começou a popularizar-se ai quando ter surgido para a classe trabalhadora, não foram necessários muitos anos para que algumas zonas desportivas se tornassem grandes centros comercias. Isto foi especialmente a verdade em relação ao futebol.
O futebol que se pratica hoje nasceu na Inglaterra em 1863. Inicialmente os atletas provinham da classe-média, que mais tarde ascendeu a uma posição de poder político e de influência social e do desenvolvimento industrial, portanto o desporto rei começou a popularizar-se ai quando ter surgido para a classe trabalhadora, não foram necessários muitos anos para que algumas zonas desportivas se tornassem grandes centros comercias. Isto foi especialmente a verdade em relação ao futebol.
A exportação desse desporto Inglês era adotado no estrangeiro, através de embaixadores, administradores, oficias, missionários, comerciantes, soldados, marinheiros e colonos que decidiram praticar o futebol nos seus novos lares, quer esses lares fossem temporários, quer fossem permanentes. Desenvolvido e organizado nos colégios Inglês nos finais do Século XIX, o futebol depressa ultrapassou todas as barreiras socias e políticas para se tornar dono do mundo e percorreu os cincos continentes. Cada país o recebeu, acariciou e lhe tocou de forma diferente. Os Ingleses orgulhosos, inventaram o futebol moderno, porém nunca imaginaram que algumas décadas depois, por todo o mundo, existissem outros estilos de futebol e tantas outras formas de abordar um jogo que, desde o seu nascimento. Despertou paixões como mais nenhum outro despertara no coração humana.
Nele se espalham os traços dos países, climas, atmosferas, o sentir e o pulsar.
E, quanto seu sistema ou a tático que marcou o mundo do futebol: Nos anos 20, o mundo parecia maior. Uma bola de couro cosido à mão com grossas cordas e umas botas de peso de “pedras”, que tinham umas travessas. Época onde o futebol desconhecia a palavra tática. O segredo estava na simples vocação de ser melhor; havia tempo para tudo.
Vivia-se na era dos dribladores, heróis do jogo ofensivo (tempo romântico 2-3-5), o primeiro sistema do jogo que marcou o início tático do seculo do futebol.
Em 1926, com alteração da lei de fora-de-jogo que passava a exigir presença de apenas dois jogadores atrás da linha de bola para o avançado estar em jogo, quando antes eram três, muda a sua consciência tática; surgiria o grande fundador da dinastia tática do futebol mundial: o inglês, Herbert Chapman.
A história do futebol o glorificou a partir de invenção do WM (3-2-2-3), assim chamado, porque a formação dos jogadores em campo lembrava as pontas de ambas as letras. Sistema esse que servia de base a toda a evolução tática que ciclicamente marcou o século do futebol. Com este sistema, Chapman venceu quatro ligas em cinco anos, só que não sobreviveu muitos anos e morreu em 1934, deixando o futebol inglês numa encruzilhada tática.
A história do futebol o glorificou a partir de invenção do WM (3-2-2-3), assim chamado, porque a formação dos jogadores em campo lembrava as pontas de ambas as letras. Sistema esse que servia de base a toda a evolução tática que ciclicamente marcou o século do futebol. Com este sistema, Chapman venceu quatro ligas em cinco anos, só que não sobreviveu muitos anos e morreu em 1934, deixando o futebol inglês numa encruzilhada tática.
Ninguém soube recomeçar o seu trabalho e desta forma, Inglaterra estagnou os seus conceitos sobre o jogo, convencida de uma superioridade que, como se iria em breve provar, deixara de existir. Muitos tentaram seguir a sua obra, mas nenhum conseguiu adquirir a sua aura.
Quando, em 1953, após o mundo sobreviver à segunda guerra mundial e aos três primeiros campeonatos do mundo, o WM caiu de frente ao MM ou 4-2-4 Húngaro. O mestre inglês morreu cedo demais para combater, através do tempo, a evolução tática. Se tivesse vivido mais tempo, muito provavelmente o seu método ou tática teria evoluído o futebol inglês; assim não foi. Apareceu, 4-2-4, Húngaro vivia sobretudo do valor individual dos seus intérpretes. Olhando para trás, a história do futebol diz que esse era o sistema dos grandes craques, com médios muitos fortes no plano ofensivo e, ao mesmo tempo, da compensação defensiva, como a seleção do Brasil de 58. Esse sistema adotado por outras equipas, com menor valia individual, revelou-se pouco coeso, em face do desequilíbrio numérica a meio-campo. Com ele surge a defesa em linha e a marcação à zona, adotado, só pelos Brasileiros, enquanto o resto das seleções continuavam fiel a marcação individual. Entretanto, 4-2-4 recua um jogador e transforma em 4-3-3.
Começa-se, um pouco por todo o mundo, a ter noção de que é no meio-campo que se ganham os jogos.
A diferença da seleção do Brasil de 1958 e o 1962, está na mudança do 4-2-4 para 4-3-3, alteração provocada pelo simples recuo de um homem. O futebol torna-se cada vez mais elaborado taticamente e com maior distribuição dos jogadores pelo terreno, de forma a tornar o sistema mais compacto. Em Itália, nasce «o Cattenacio», esquematizado em: 1-3-3-3, 1-3-4-2 ou 1-4-3-2, com defesa de cinco homens, dois stoppers e um libero fixo nas dobras, o que permitiu maior liberdade ofensiva aos laterais. A meio-campo nasciam os recuperadores de bola, que, depois, soltavam-se para apoiar os dois avançados. Depois do «Ferrolho» Suíço 5-2-2-1, com dois trincos dos anos 40, de novo surgia uma proposta baseada num sistema defensiva. Só que o Ferrolho Suíço, reconheceu que o adversário era totalmente superior. O Cattenacio Itáliano é um sistema para vencer o jogo.
Alemanha, futebol de força: nunca antes uma equipa se impusera de uma forma decisiva, pelo seu poder físico, capaz de por si anular a superioridade técnica adversária. Era um futebol pouco atraente, feio até, e ao mesmo tempo, era o mais avançado do tempo, hoje todos invejam o poder atlético, tático e mental do seu futebol. Em termos de sistema baseia-se num pouco criativo: 3-2-2-3, chamado WM atlético, com marcações individuais.
No entanto: 1974, início do futebol da era moderno, para muitos, e talvez a última, grande revolução na abordagem tácita do jogo surge com o futebol total do Ajax e da seleção Holandesa.
Era um sistema que tinha o seu segredo na polivalência dos seus futebolistas, que giravam como moinho em torno de um mestre chamado Cruyf. Seleção de Holanda partia de uma estrutura inicial de 4-3-3, mas depois de posse da bola passava para 3-4-3 e 4-2-4. Era, o revitalizar do esquema Húngaro de 1954. A tática era a mesma. A inovação baseava-se numa maior circulação de bola e na intenção de alargar o campo penetrando no ataque pelos flancos. O futebol torna-se mais rápido, sobretudo a meio-campo.
E,1978. Numa época em que o futebol Holandês era visto com admiração. Argentina de Menotti, sagrou-se campeão com um sistema: 4-4-2, apostando na dureza das defesas e médios. Há um processo novo no mundo futebolística não existir futebol de defesa ou ataque, mas antes a equipa tão mecanizada transforma o [UdW1] onze num bloco.
A marcação à zona passa incorporar a noção de pressing era necessário reduzir espaços de manobras aos adversários, reduzem-se, os espaços entre às três linhas.
Não restam dúvidas, de que o sistema de marcação à zona é das grandes equipas.
Desde o Brasil de 1970 à França de 1998, passado pelo Milan dos anos 80. Aumento das tendências táticas defensivas com o meio-campo superpovoado. Na frente, quase de lanterna à mão a procura de uma oportunidade de golo. Pela inteligência posicional que exige, é sinonimo de equipas inteligentes, com jogadores livres para criar e marcar. Os novos tempos táticos consagraram o 3-5-2, com laterais ofensivos, e que as defesas laterais descobriram maior espaço e liberdade para atacar.
O talento que hipoteca a disciplina tática é visto como um elemento subversivo, uma ameaça para ordem tática, nos tempos modernos acaba por ser naturalmente mau os treinadores deixam de fora das suas equipas os melhores jogadores sob o plano técnico, legítimos representantes do futebol-arte, mas taticamente indisciplinados.
O futebol moderno consagra os laterais, condena os extremos de raiz e glorifica os trincos, cabeças de área, os carregadores de equipas, recuperadores e transportadores de bola. No futebol moderno, eles são os novos donos do meio-campo, decisivos na ligação defesa- ataque.
Vendo as várias edições do campeonato do mundo, detetamos os distintos conceitos táticos e sistemas do jogo que foram marcando a evolução técnico-tático do jogo. Eram quatro conceções táticas emergiram como distintas formas de teorizar, foram elas:
- WM, um velho sistema inglês, com os jogadores dispostos no relvado em conformidade com as vértices daquelas letras.
- O Ferrolho Suíço, já divulgado no mundial 38, inventado por Karl Rappan,( Austriaco).
Maquiavélico sistema defensivo que se baseava em sete elementos defensivos, três deles uma espécie de libero moderno e dois trincos.
- 4- 2- 4 Húngaro, mais tarde adotado pelo Brasil, uma variação do WM, que permanecia na defesa, mas que ganhava outra vida nos movimentos ofensivos, transformando-se num vertiginoso MM.
- O futebol de força: Alemanha, tática baseava e basea no: 3-2-2-3, com marcações individuas.
Entretanto, para finalizar: segundo os teólogos do futebol que a expressão do jogo Sul- Americano sempre teve uma maior componente técnico- imaginativa do que Europeu. Foi lá que apareceram os maiores magos da bola. Di Stefano, Pelé e Maradona. Historicamente, não é abusiva afirmar que o futebol Sul- Americano sob o ponto de vista da abordagem táctica, tem claramente uma história mais rica e de maior profundidade.
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