segunda-feira, 30 de julho de 2018

PRESIDENTE DA REPÚBLICA SOLICITA CEDEAO A DISPONIBILIZAR VERBAS PARA AS ELEIÇÕES DE NOVEMBRO

O Presidente da República promete solicitar os chefes de estado da CEDEAO a disponibilizarem as verbas prometidas para a realização das eleições de Novembro próximo.

Nesta cimeira conjunta dos líderes da CEDEAO e Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) que se iniciou esta segunda-feira, os chefes de estado vão debater as questões de paz, segurança e terrorismo.

Em declaração a imprensa aquando da partida para Lomé, capital do Togo para participar na reunião, José Mário Vaz, tranquilizou a sociedade guineense e a classe política nacional de que, tanto a presidência da República como governo, estão empenhados para que as eleições tenham lugar na data marcada.

«Estão marcadas já as eleições para 18 de Novembro e vão ter lugar. Ouvimos as preocupações dos políticos e vou reafirmar que também nós estamos preocupados e tudo faremos para que as eleições tenham lugar na data marcada. Pode haver uma ou outras dificuldades que vamos colmatar com o apoio que vamos solicitar nesta reunião como fazemos em Cabo-Verde, na cimeira de CPLP», explica Mário Vaz.

José Mário Vaz apelou por outro lado as populações, para aderirem ao recenseamento eleitoral, que se inicia no próximo dia 23 de agosto.

“Somos iguais face ao urna e aí que vamos mostrar que de facto somos iguais na Guiné, e é bom que se prepare porque toda a gente deve recensear-se porque é o único sitio onde poderão manifestar quem será o nosso próximo governante”, apela o presidente da República.

Na cimeira de Lomé, a CEEAC e CEDEAO pretendem lançar as bases para uma actuação concertada perante os desafios comuns. De forma conjunta, as organizações pretendem, igualmente, criar uma plataforma permanente para a troca de informações.

No quadro desta iniciativa as duas organizações propõem-se a identificar formas de melhorar as condições sociais das populações e encontrar soluções duradouras para garantir a protecção e assistência às pessoas afectadas por conflitos políticos, catástrofes humanitárias, sociais e ambientais.

Por: Nautaran Marcos Có/ Amadi Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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