Os membros dos partidos políticos da Guiné-Bissau estão a ser sensibilizados na estratégia de uma comunicação mais eficaz com os eleitores e com os meios de comunicação que visa a promoção da paz e do desenvolvimento sustentável nacional. Com a formação os partidos estão a ser preparados para eleições de 2018
Os dois dias da formação que decorre em Bissau, na quarta e quinta-feira, estão a ser ministrados pelo escritório Integrado das Nações Unidas para à Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS). O número dos participantes ultrapassou a expectativa sendo que inicialmente foram inscritos 100 participantes, de apenas nove partidos políticos.
A capacitação enquadra-se no âmbito da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que prolongou o mandato da missão até Fevereiro de 2018 e que pede os atores políticos para colocarem o interesse do povo “acima de qualquer outra consideração”.
Na abertura dos trabalhos, o Representante Especial Adjunto da UNIOGBIS, Marco Carmignani, diz que a proximidade das eleições motiva a realização do encontro de formação em linguagem fundamental para a estabilização do país.
Ainda, Carmignani reconhece que a divergência política e os conflitos pessoais fazem parte da vida de todos mas que deve-se resolver através de debates e das negociações “concentrando no que é mais importante para o povo”.
Na opinião de Óscar Barbosa, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), o ciclo de formação é de “estrema importância” sendo que o país enfrenta “grandes dificuldades nomeadamente a ditadura e censura da informação o que viola a constituição da república e as demais leis do país”.
Para Joaquim Batista Correia, do Partido da Renovação Social (PRS) o seminário segundo vai minimizar os riscos e equipará os políticos de ferramenta indispensável para poder transmitir as mensagens da estabilização do país com base no respeito.
Durante o encontro os participantes vão ser encorajados a articularem a visão do país e do partido e a expressá-la numa linguagem clara, simples e compreensível para todos.
A Guiné-Bissau tem mais de 30 partidos políticos e nas últimas eleições legislativas, realizadas em 2014, apenas 22 partidos políticos concorreram.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba
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