Funcionários dos Correios da Guiné-Bissau comemoram, esta segunda-feira (09 de Outubro), o dia mundial com portas fechadas e com cerca de cem 100 meses de salários em atraso. Caso a situação persistir os funcionários ameaçam desencadear mais reivindicações
Segundo funcionários ouvidos pela Rádio Sol Mansi (RSM) acusa o governo de estar a colocar os funcionários em morte lenta devido aos quase nove anos sem salários, a RSM também apurou também que as portas do edifício público encontram-se fechadas devido a outra dívida entre governo e a empresa de construção civil encarregue para a reabilitação do prédio.
Numa entrevista exclusiva á RSM, o Vice-Presidente do Sindicato de Base dos Funcionários dos Correios, Bernardino Santos Mango, embora pouco confiante, pede o governo para pagar os salários dos funcionários “mesmo que seja de forma paulatina”.
“O que no interessa é o nosso salário para podermos sair da lastima em que nos encontramos. Caso contrário continuaremos com as nossas reivindicações”, avança.
Os funcionários dizem que trabalham com “grandes” dificuldades “porque a porta principal foi fechada pela empresa contratada pela reabilitação dos correios e isso diminui o fluxo dos clientes”.
“Só na Guiné-Bissau que uma empresa privada fecha a instituição de Estado sem nada acontecer”, critica.
Os correios da Guiné-Bissau funcionam a meio gás há muitos anos devido a falta de materiais e do fluxo das pessoas que procuram os seus serviços.
Os mais de 200 funcionários da empresa pública têm desencadeado reivindicações exigindo também reformas no sector e o enquadramento de funcionários com mais de 20 anos de serviço.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos /i//radiosolmansi com Conosaba
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