Os restos mortais do constitucionalista moçambicano Gilles Cistac serão trasladados na quinta-feira para França, seu país de origem, depois do velório na terça-feira, em Maputo.
Gilles Cistac, conhecido por defender teses jurídicas muitas vezes desfavoráveis à Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder, foi assassinado a tiro na terça-feira por desconhecidos, à saída de um café no centro de Maputo.
Na semana anterior ao assassínio, o académico anunciara que ia apresentar uma queixa contra um homem que se identificava no Facebook pelo pseudónimo de Calado Kalashnikov e que acusou Cistac de ser um espião francês e de ter obtido a nacionalidade moçambicana de forma fraudulenta.
No sábado, uma força de elite da polícia moçambicana interrompeu uma marcha de protesto contra o assassínio, alegando falta de autorização para o percurso final da manifestação.
rdp
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