"Criámos três vacinas (...) e pensamos que estarão prontas nos próximos seis meses", afirmou a ministra na televisão russa, segundo a agência Ria Novosti, citada pela AFP.
A governante garantiu mesmo que uma das vacinas "está pronta para ensaios clínicos" e precisou que foi criada a partir de uma estirpe inativa do vírus.
A epidemia de febre hemorrágica ébola que se iniciou na Guiné em Dezembro de 2013 fez já pelo menos 4033 mortos, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ao todo, há registo de 8399 pessoas infetadas em sete países. A taxa de mortalidade da doença ronda os 90%.
Numa altura em que os medicamentos experimentais estão esgotadas, a OMS deu conta da existência de duas vacinas "promissoras", uma desenvolvida pelos laboratórios britânicos GlaxoSmithKlibe (GSK) e outra criada pela agência de saúde pública canadiana sediada em Winnipeg, cuja licença de comercialização é detida pela sociedade americana NewLink Genetics.
Os ensaios clínicos da vacina da GSK iniciaram-se recentemente no Mali, país africano que faz fronteira com a Guiné.
dn
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