quarta-feira, 1 de outubro de 2014

GOVERNO GUINEENSE PRETENDE CONTROLAR MEDICAMENTOS VENDIDO NO PAÍS


Bissau,01 Out 14 (ANG) – O Secretário de Estado da Gestão Hospitalar disse que o Governo pretende criar condições para o controlo e registo de todos os medicamentos importados antes de serem colocados nas prateleiras das farmácias para venda pública.

Domingos Malù, em entrevista exclusiva à Agência de Noticias da Guiné (ANG), disse que quando os medicamentos são registados confirma-se a sua legalidade para o consumo humano, ou seja consegue-se descobrir se estão fora de prazo ou não.

“São medidas que o Governo pretende adoptar para puder controlar o sector farmacêutico porque constatamos que entram no país muitos medicamentos de origem duvidosa e que não são credenciados causando danos para a saúde das populações”, disse o governante.

O Secretário de Estado da Gestão Hospitalar sublinhou que estão a trabalhar no sentido de fazer com que a Central de Compras de Medicamentos Essenciais (CECOMES), aumente a sua capacidade de aquisição para facilitar os operadores farmacêuticos e todo o sistema de saúde.

“A incapacidade da CECOMES em abastecer o país em medicamentos, facilita a entrada de medicamentos falsos”, reconheceu.

Domingos Malu informou que o governo na tentativa de encontrar uma saída para a situação, reuniu com os operadores das farmácias e se reconheceu as dificuldades destes de adquirir medicamentos junto da CECOMES.

Segundo, Domingos Malu a partir de 1 de Outubro do ano em curso, todas as farmácias que operam no país vão ter que entregar as suas licenças no Ministério da Saúde Publica para sua reapreciação.

“Com a entrega das referidas licenças, a Inspecçao Geral da Saúde Publica vai poder constatar em que condições funcionam cada farmácia e quais delas reúnem as condições exigidas para a venda de medicamentos. As que não preenchem os requisitos exigidos serão dadas um tempo para normalizarem as suas situações”, explicou.

Domingos Malu afirmou que vão ter que criar Banco de Dados de todas as Farmácias e Clinicas que operam no país.

“Isso vai-nos permitir organizar melhor o sector. Saber que tipos de medicamentos são vendidos em cada farmácias, as condições físicas do estabelecimento, e as qualificações dos técnicos farmacêuticos”, salientou.


Destacou que cada farmácia deve ter um médico farmacêutico para interpretar e orientar os pacientes que levam receitas médicas para a aquisição de medicamentos. 

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