A Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau considerou uma “barbárie e criminoso” o ataque do passado dia 7 perpetrado por um grupo de homens armados e mascarados contra as instalações da Rádio Capital.
A PAU-PDGB, um dos partidos que suporta a atual governação e a base parlamentar do segundo governo da X legislatura, condenou o ato e disse que existem meios legais e administrativos de recurso, ao alcance de todos.
“Nunca a violência gratuita deve ser o modo de atuação”, sublinhou o partido no seu comunicado.
Em reação aos acontecimentos que tiveram o seu epicentro na vandalização da Capital FM, a APU-PDGB manifestou a sua total e “indefetível solidariedade” aos jornalistas e funcionários da Rádio Capital feridos durante a invasão à emissora privada.
Em comunicado, o partido liderado por Nuno Gomes Nabian, atual primeiro-ministro, disse que esses atos foram orquestrados e executados por aqueles que, “de forma maliciosa”, pretendem “ amordaçar” jornalistas e perturbar a paz social, recorrendo à violência e ao vandalismo.
“Querem instalar um clima de medo, de terror e de medo contra os cidadãos que no exercício dos seus direitos de liberdade de opinião fazem-no num quadro de pluralismo democrático, onde reina a liberdade de imprensa e de expressão”, diz o comunicado que o jornal O Democrata consultou.
No mesmo comunicado, a APU-PDGB frisa que estará sempre na linha de frente pela defesa das “conquistas históricas” do povo guineense.
“ A APU-PDGB, guiado sempre pelos valores contemporâneos da democracia, do estado de direito democrático, assentes na pluralidade de opinião, do direito ao contraditório, estará sempre na linha de frente pela defesa das conquistas históricas do povo guineense, de viver em liberdade, paz e harmonia”, pode ler-se no documento.
Os apuanos apelaram às autoridades da investigação criminal a acionar mecanismos necessários para identificar os autores deste ataque e traduzi-los à justiça.
“Exortamos as autoridades competentes em matéria de investigação criminal a empenharem-se na identificação e na captura dos mandantes e executores, para ser-lhes assacadas as devidas responsabilidades”, concluiu.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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