«QUERO LEVANTAR OUTRA CHAMPIONS E ESTOU NO LUGAR IDEAL PARA O CONSEGUIR»
Lionel Messi foi apresentado na manhã desta quarta-feira como jogador do Paris Saint-Germain, depois de ter sido oficializado na terça-feira após testes médicos. Sala de imprensa cheia e milhares de adeptos dos arredores do Parque dos Príncipes – que puderam assistir a tudo através de ecrãs gigantes – para ouvir Messi, o novo camisola 30, na primeira pessoa.
«Momento fantástico para nós, todo o mundo o conhece, é o único a ganhar seis bolas de Ouro. Muito bom para os nossos adeptos», começou por dizer o presidente Nasser Al-Khelaifi, que agradeceu ao jogador e ao pai e empresário Jorge Messi.
«Estou muito feliz, todos sabem como foi a minha saída do Barcelona. Foi duro, são muitos anos e é difícil mudar depois de tanto tempo. Mas chegar aqui dá muita felicidade, estou entusiasmado para poder começar», abriu Messi, agradecendo ao presidente e a Leonardo, diretor desportivo, que disse que se puseram em campo quando saiu o comunicado do Barcelona a dizer que a renovação não avançava na última quinta-feira. «Tenho a minha vontade intacta», garantiu.
«A minha chegada foi com grande loucura, agradeço a Paris e penso que vamos lutar por todos os objetivos deste clube. Obrigada, só espero começar a treinar rapidamente, a conhecer os companheiros e a equipa técnica».
Voltar a jogar com Neymar e encontrar Mbappé: «Felicidade enorme, loucura poder estar no dia a dia com este plantel, com contratações espectaculares, muita vontade para começar a treinar e competir. É muito bom estar com os melhores.»
Quando pode jogar os primeiros minutos: «Venho de férias, estou há um mês parado. Tenho de fazer ainda pré-temporada, não sei a data.»
Sentimento principal nesta altura: «Muito contente, foi tudo muito rápido. Esta semana tive vários sentimentos, que fui assimilando. Ninguém está preparado para viver isto tudo de uma vez, mas vamos gerindo.»
Mensagem aos adeptos: «Muito agradecido a quem me esperou. Estava em Barcelona e já havia pessoas na rua em Paris sem ter começado conversações, como se eu já estivesse em viagem. Espero em breve poder ter contactos com os adeptos nas ruas e no estádio e que seja um grande ano para nós».
Troféus: «Nem sempre a melhor equipa ganha, na Champions já tem estado perto. O que falta não sei, é preciso ter um grupo unido e forte, creio que este é pelo que se vê de fora, talvez falte um pouco de sorte. O importante é que todos o queiram.»
PSG favorito na Champions e o que pode dar: «A equipa está praticamente feita. Esteve perto de ganhar a Champions. Venho ajudar, dar o meu máximo. O meu sonho é levantar outra Champions e creio estar no lugar ideial para o conseguir.»
«Ainda não ganhámos nada, diz o presidente. «A Champions não é fácil, temos de estar concentrados. Não escondemos que é o nosso objetivo. Temos também de nos concentrar na Liga, mas a Champions é certamente o nosso objetivo, mas temos de nos manter calmos. Contratar Messi foi muito rápido.»
Presença de Neymar: «Tenho amigos no vestuário, é um plantel que dá alento, espero que juntos possamos ser ainda mais fortes. Conheço também Di Maria, Paredes. Isso também contou muito para escolher Paris.»
O que conhece da Ligue1: «Sigo o campeonato porque tenho amigos cá, o PSG ajudou nos últimos tempos a promovê-la. Vai ser tudo novo para mim, novos adversários e novo estádios, mas estou muito contente por poder fazê-lo».
Como foram as negociações: «Falei com Pochettino, já o conheço há muito, o facto de sermos os dois argentinos ajudou. O corpo técnico e o plantel foram determinantes para a minha escolha.
Desafio de vida mudar de clube e país agora: «Sim, quando falei com Leonardo [diretor desportivo] só disse que esperava que a família se pudesse adaptar. Para mim é novo, mas estou preparado, com muita vontade, e no final é futebol, é igual em todo o lado e tenho amigos no plantel que me podem ajudar a adaptar rapidamente. A família também vai gostar, estamos numa cidade espetacular.»
Conosaba/abola.pt
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