domingo, 15 de agosto de 2021

Covid-19: Alto Comissariado diz que adesão à vacinação na Guiné-Bissau “é boa”


"Estamos, neste momento, a assistir ao início da terceira vaga da pandemia na Guiné-Bissau com um aumento do número de casos", afirmou Plácido Cardoso.

O médico guineense falava na cerimónia de entrega oficial de 24.000 doses de vacinas doadas pelo Governo de Portugal à Guiné-Bissau.

Na Guiné-Bissau, os casos quase que duplicaram nas duas últimas semanas. A semana passada foram registados mais 66 casos positivos contra os 35 registados entre 28 de junho e 04 de julho.

"Não é um bom sinal, e devemos todos reforçar as medidas e aderir à vacinação", referiu o secretário do Alto Comissariado para a Covid-19.

O médico guineense salientou que as doses de vacinas doadas por Portugal "chegam num bom momento", porque vai permitir acelerar a vacinação contra a covid-19 no país.

"Apelamos à população da Guiné-Bissau para aderir às atividades de vacinação, um dos meios mais seguros de proteção contra a covid-19", frisou Plácido Cardoso.

O secretário do Alto Comissariado, entidade responsável pelo combate à pandemia no país, disse também que a vacinação prossegue em todos os centros de saúde de Bissau e que quarta-feira foi retomada nas regiões de Biombo e Bafatá, as mais afetadas pela pandemia a seguir à capital guineense.

"Estamos a preparar as condições logísticas para a extensão do processo de vacinação às restantes regiões sanitárias", adiantou.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou um total acumulado de 3.969 casos e 70 vítimas mortais.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.187 pessoas e foram registados 920.200 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

Conosaba/Lusa

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