O director-geral da Economia considerou, hoje, de hostil o ambiente de negócio na Guiné-Bissau ao desenvolvimento do sector privado.
Esta consideração foi feita durante o lançamento do estudo “Construir um futuro melhor para o ambiente de negócios na Guiné-Bissau” organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em parceria com o Ministério da Economia, Plano e Integração Regional.
Mussa Sambi disse que as reformas introduzidas permitiram ao país situar em 174 lugar entre 190 economias avaliadas pelo Banco Mundial, através do "Doing Business”, pela facilidade de fazer negócios.
“As reformas introduzidas na Guiné-Bissau apesar de esforços enormes, permitiram apenas o país situar no lugar 174 de 190 economias avaliadas pelo Doing Business e esta posição revela que o ambiente de negócios permanece hostil ao desenvolvimento do sector privado”, revelou.
O director-geral da economia disse também que o investimento do sector privado em relação ao produto interno bruto (PIB) no país, situa-se muito baixo ao nível da UEMOA e África subsariana facto que considerou de tremenda.
“Os investimentos do sector privado em relação ao produto interno bruto na Guiné-Bissau muito situa abaixo do aquilo que acontece na UEMOA e muito mais baixo ainda do que acontece em todo África subsaariana ou seja, promoção do investimento privado na Guiné-Bissau permanece um desafio tremenda”, sustentou Mussa Sambi.
Por seu turno, o Representante Residente adjunto do PNUD, José Levy, revelou que a instituição está em condição de apoiar o país para recuperar devido à situação provocada pela pandemia da covid-19.
“O PNUD já utiliza as conclusões deste relatório para informar as nossas intervenções e estar melhor posicionado para apoiar a Guiné-Bissau a se recuperar da pandemia a curto prazo e simultaneamente estudar oportunidade ao longo prazo”, afirma o representante adjunto do PNUD.
O lançamento permitiu a apresentação das principais conclusões do estudo e forneceu um espaço para discussões a nível técnico sobre como pode avançar colectivamente na implementação das recomendações.
radiosolmansi com Conosaba do Porto
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