O Coordenador do Gabinete Estratégico e Jurídico do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), Aristides Ocante da Silva, defendeu a ‘compensação do desequilíbrio’ na sequência da remodelação do governo chefiado por Nuno Gomes Nabian, por forma a manter a coesão da atual coligação governamental e parlamentar. O chefe da delegação do MADEM falava em declarações aos jornalistas esta sexta-feira, 2 de julho de 2021, à saída de uma audiência com o Presidente da República.
Ocante que também é um dos conselheiros políticos do Presidente Embaló, disse acreditar que a ‘compensação’ poderá ser um elemento para a saída daquilo que considera um “mal-entendido”. Explicou neste particular que o encontro com o Chefe de Estado, visa essencialmente entregar-lhe as recomendações do relatório da auscultação das organizações sociopolíticas do MADEM-G15.
“A remodelação do governo liderado por Nuno Gomes Nabian suscitou várias contestações da parte de organizações sociopolíticas do nosso partido. Alegam que há pouca representatividade do MADEM nas instituições públicas” assegurou, para de seguida realçar a necessidade de a coligação parlamentar e governativa manter a coesão e o entendimento.
Ocante da Silva lembrou que o Presidente Embaló manifestou o interesse de compensar algum desequilíbrio na sequência da remodelação governamental, no que diz respeito aos cargos intermédios da administração pública. Enfatizou que o Chefe de Estado prometeu fazer tudo para que seja alcançado o consenso.
“Nós pensamos que isto sempre foi um espírito de busca da solução interna que nos permite evitar qualquer situação crítica que possa pôr em causa a coesão da coligação”, notou. Avançou que os outros dois partidos (PRS e APU-PDGB) que fazem parte da coligação governamental manifestaram a disponibilidade de fazer tudo que é possível para manter a coesão a nível da coligação governamental.
Assegurou que vão continuar com a dinâmica no sentido de conseguir a promoção de jovens quadros do partido no exercício de cargos intermédios na administração pública guineense, mas “na base do respeito das capacidades técnicas, experiência profissional e produção de resultados para garantir uma governação responsável”.
Assegurou que vai ser observado o estatuto da função pública e demais leis para a ingressão na administração pública. Sublinhou que a promoção não será na base partidária, mas sim na experiência profissional.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência
Conosaba/odemocratagb
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