Bissau, 07 jul 2021 (Lusa) – O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, defendeu hoje que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tem de ousar “avançar com a livre circulação de pessoas e bens".
Cipriano Cassamá falava na sessão de abertura da Assembleia Parlamentar da CPLP, que decorre hoje e quinta-feira em Bissau, dedicada ao tema “O ambiente de negócios e desenvolvimento sustentável nos países da CPLP pós-covid-19”.
Segundo o presidente do parlamento guineense, a CPLP “não pode resumir-se apenas a uma comunidade de instituições e pretensões”.
“Temos de ser capazes de transformá-la em comunidade de jovens, estudantes, académicos e artistas, entre outros. Temos de ousar avançar com livre circulação de pessoas e bens, criando oportunidades aos empreendedores e a todos aqueles que querem tirar proveito das vantagens associadas de pertença a uma comunidade”, afirmou.
Cipriano Cassamá defendeu também a criação de mecanismos que “facilitem o diálogo e intercâmbios” entre os cidadãos da CPLP e de combate à pobreza e crescimento económico.
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau salientou também que a CPLP deve lutar por uma distribuição mais “justa e equitativa das vacinas contra a covid-19”.
A Assembleia Parlamentar da CPLP, cuja presidência será assumida pela Guiné-Bissau, antecede a cimeira de chefes de Estado e de Governo que se realiza na próxima semana em Luanda, Angola, e durante a qual será discutida uma proposta que visa facilitar a circulação de cidadãos lusófonos no espaço comunitário.
A CPLP é constituída por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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