O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Abel da Silva Gomes, apelou este sábado (09.01), ao respeito a interesses do país e à recusa aos apoios externos contrários a esse princípio.
O governante falava na festa da colheita, em Binhomi, região de Oio, norte da Guiné-Bissau, para encorajar a população camponesa local, que se regogiza com a última produção agrícola da comunidade.
“Queremos ajuda daqueles que vão respeitar os interesses da Guiné-Bissau. Só isso pode contribuir para uma ajuda moderna e mecanizada. Devemos negar os apoios contrários aos interesses do povo”, apelou o ministro.
Participaram do ato, uma delegação senegalesa chefiada pelo ministro da Agricultura e Equipamento Rural, que se encontra de visita à Guiné-Bissau.
Na sua intervenção, Abel da Silva Gomes elogiou e enalteceu os apoios que o Senegal tem prestado à Guiné-Bissau, no domínio de agricultura, e considera “parceiro estratégico” o país vizinho.
Há uma larga diferença entre o Senegal e a Guiné-Bissau, no setor de agricultura, conforme o CNEWS pode registrar no terreno.
Se o governo do país vizinho colocou dois mil tratores à disposição dos agricultores senegaleses e produziu no ano passado, mais de um milhão de toneladas de arroz, segundo revelou o ministro da Agricultura e Equipamento Rural do Seneqgal, Moussa Baldé.
Da parte guineense, só há 55 tratores em todo o país, a favor dos agricultores, enquanto os dados da produção anual do arroz ainda são desconhecidos.
Informações recolhidas no terreno, pelo Capital News, indicam que a “bolanha” de Binhomi tem a capacidade para alimentar oito aldeias ao seu redor.
Por ocasião da festa da colheita, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural ofereceu uma motorizada à comunidade de Binhomi e outra para a Região de Gabú.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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