O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira,
representa a Federação e assegura o seu regular
funcionamento, competindo-lhe em especial contratar e gerir o pessoal ao serviço da Federação. É o que resulta dos Estatutos da Federação e é incontestável, por ter sido legitimado como Presidente da FFGB no último Congresso.
Com base nesse poder estatutário, por Despacho n° 2/2021, de 8 de Janeiro, exonerou o Sr.
Jerónimo Mendes e nomeou o Sr. Guilherme
Farinha, português, como Director Técnico Nacional da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, ordenando a «formalização imediata dos termos contratuais … », devendo incluir
uma cláusula de avaliação de desempenho
e por objectivos, propomos nós.
Na verdade, concordamos
que o Sr. Jerónimo Mendes
fosse substituído, por razões que muitos membros da anterior Direcção, do Manelinho, conheciam, o desempenho não era dos melhores, mas
por um nacional.
O Estatuto impõe, sem desprimor do Despacho atrás referido, no que se refere ao estatuto do Director Técnico Nacional – DTN, que seja contratado em regime de serviço, sob proposta do Presidente do Comité Executivo, devendo possuir elevado índice de qualificação técnica, experiência de prática da modalidade e na área do futebol de formação, credibilidade, capacidade de comunicação e de liderança e ser reconhecido na modalidade.
E, compete ao DTN apresentar as propostas relativas a
formação dos agentes desportivos, futebol
para todos, selecções nacionais, desenvolvimento
dos jogadores e restruturação dos quadros competitivos
nacionais, investigação e documentação, sendo assessorado pelas Comissões constituídas para cada área ou variante do futebol.
Tudo isso a Guiné-Bissau tem. Não é preciso ir longe. Há colegas formados internamente, mas com formação altamente sólida no domínio do futebol e áreas conexas, tais como José Mariano, Ademir Pamplona, Saco, Iaia, os mais antigos; o
Yekine, o Laurindo, o Beto (actual DG dos Desportos) e outros, recentemente, com
qualidades para ser DTN. O Mister Quecuto igual.
Ainda constitui boa recordação o segundo lugar na Taça Amilcar Cabral na Mauritânia/1983, com mistos de jogadores profissionais em Portugal
(Bobo, Baba, Bebe, Cinco, Lato, Govaz, Tchalero, etc e amadores na Guiné-Bissau (Ciro – the best, Maio, Biri, Sidiko, Arnaldo, etc,
mas o quadro técnico era exclusivamente
nacional: Cipriano Jacinto (falecido), Demba Sano (falecido), José Mariano e Tio Anibal (falecido).
O Mister Candé foi outro exemplo da aposta
nacional e surtiu efeito.
Por isso, valorizamos
o que é nosso e
deixamos de preconceito de que só o que vem de
fora é que é
bom.
«Estamos lá porque trabalhamos para o futebol, administramos o futebol mundial; deixamos a nossa família e estamos lá», Slogan da FIFA, também válido para aqueles que administram o futebol nacional, isto é, as Federações de Futebol.
Por Atakimboum
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