O antigo selecionador adjunto de Futebol da Guiné-Bissau, Romão dos Santos, é o novo diretor técnico do Sport Bissau e Benfica, anunciou oficialmente o clube encarnado no início da semana em Bissau.
Dos Santos foi jogador e treinador das Águias de Bissau, onde conquistou a Taça da Guiné e a Super Taça na época desportiva 2014-2015, depois vencer o Campeonato Nacional.
Na sua primeira declaração à imprensa, no passado dia 01 de dezembro, no Estádio Lino Correia em Bissau, Romão dos Santos prometeu transmitir os seus conhecimentos a toda a estrutura da equipa técnica do clube.
“Na verdade toda a gente sabe da minha ligação com o Benfica e neste momento, como estou livre, o clube que servi como jogador convidou-me para exercer este cargo. Aceitei sem hesitar e estou satisfeito. Por isso, vou transmitir à estrutura da equipa técnica do Benfica os meus conhecimentos, a minha capacidade de organização e de diálogo com os jogadores”, explicou Dos Santos.
O novo treinador técnico do clube liderado por Wilson Pereira Batista prometeu aos adeptos e simpatizantes do Benfica que o clube será diferente nesta época desportiva 2020-2021, devido à organização interna adotada pela direção das Águias de Bissau.
A apresentação oficial do Romão dos Santos acontece no mesmo dia que Lassana Camará “Saná” rubricou um contrato com o Benfica por uma época.
De recordar que Romão dos Santos e o atual selecionador do “Djurtus”, Baciro Candé, levaram a seleção da Guiné-Bissau às duas últimas edições do Campeonato Africano das Nações em Futebol (CAN), em Gabão 2017 e Egito 2019.
Os outros elementos da equipa técnica da seleção nacional renovaram os seus contratos, mas em relação a Romão dos Santos não foi o caso, tendo admitido que não foi comunicado oficialmente pela Federação de Futebol.
Numa recente declaração à Rádio Jovem, o ex-selecionador adjunto da seleção de futebol guineense confirmou que não recebe o seu salário mensal há 14 meses sem nenhuma justificação do Ministério das Finanças.
Segundo explicação de Dos Santos, para além da dívida derivada do contrato que terminou no mês de junho último, o Estado guineense deve-lhe cerca de 8 milhões de francos CFA, quando desempenhava o mesmo cargo, com o português Norton de Matos, antigo selecionador da Guiné-Bissau.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb
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