O director-geral de geologia e minas do ministério dos recursos naturais afirmou que o país não possui até a data, nenhuma mina em produção com a excepção da mina de fosfato cuja exploração está na fase de reassentamento das populações.
Basílio Mendes falava hoje (1) na cerimónia do lançamento do projecto “ reforço de quadro jurídico-institucional e das capacidades dos actores, por uma exploração mineira transparente, equitativa e sustentável” organizada pela Swissaid.
“ A GB não pode por si só custear os trabalhos de base para o conhecimento do seu potencial mineiro e hoje, (…). O país é virgem em termos de conhecimentos geológicos, alguns índices ocorrentes e anomalias estão por verificar a sua significação económica necessitando de trabalhos complementares” diz acrescentando que o país não possui até a data, nenhuma mina em produção com a excepção da mina de fosfato situado em Farim, norte do país, cuja empresa detentora da licença de exploração, está neste momento na fase de reassentamento das populações e todas as outras minas estão na fase de estudo de viabilidade económica.
Por outro lado, o responsável sublinhou que o sector de inertes, areia, cascalho e outros, é único que se encontra na fase de produção, não obstante essa situação do sector mineiro, “ o ministério dos recursos naturais está empenhado na busca de novas estratégias para o desenvolvimento do sector mineiro, apostando por isso, na elaboração de código de mina e seu regulamento com vista a atrair os potenciais investidores neste sector”.
Já a representante da Swissaid Sílvia Russo reconheceu que a Guiné-Bissau acaba de iniciar a exploração dos recursos mineiros, uma exploração que está destinada a aumentar dada a potencialidade do sector. “ Por isso, é a partir de agora que as diferentes partes envolvidas tem que fazer um escolha responsável ou seja, não ter conta somente os interesses económicos e temporários, mas olhar para o futuro e colocar em primeiro lugar o bem-estar do país e a sua população, especialmente o meio ambiente os direitos humanos”.
De referir que o presente projecto tem a duração de dois anos e visa promover boas práticas no sector mineiro.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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