Sob ordem do Ministério Público, a Polícia Judiciária guineense (PJ) deteve e pôs em liberdade, horas depois, nos finais de novembro, o vidente Mussá Seidi, tido como cúmplice do diretor administrativo e financeiro (DAF) do Ministério dos Recursos Naturais e Energia, no alegado desvio de 32 milhões de Francos CFA, informou ao Jornal Capital News, fontes próximas do processo.
A detenção de Seidi, aconteceu depois de o mesmo se ter apresentado à PJ, na qual terá confirmado ter sido ele o mencionado no desparecemito dos 32 milhões de Francos CFA. Mas o vidente foi posto em liberdade, pelo Ministério Público, informam as fontes que acompanham o processo.
Como o processo já tinha seguido para o Ministério Público (MP), o inspetor da Polícia Judiciária, encarregue do mesmo, teria solicitado ao Magistrado do MP, que mandasse de volta o documento, a fim de poder constar a declaração de Mussá Seidi em auto, mas diz uma das fontes, o magistrado não aceitou e solicitou, por sua vez, que Seidi fosse conduzido pela Polícia Judiciária, ao Ministério Público, para ser ouvido.
No mesmo dia, explicam ainda as fontes, a PJ obedeceu e o vidente foi encaminhado para ser ouvido pelo Magistrado, que tomou a decisão de colocar em liberdade, Mussa Seidi, sob medidas de caução, com a fixação de Termo de Identidade e Residência.
O CNEWS apurou que o Vidente Mussá Seidi teria confirmado, no Ministério Público, ter recebido o dinheiro, das mãos do diretor administrativo e financeiro, do Ministério dos Recursos Naturais e Energia, Joaquim António da Silva, mas terá afirmado que o montante é inferior, em relação a quantia que Da Silva teria lhe entregado.
A decisão do magistrado do Ministério Público, em soltar Mussa Seidi, causou “revolta” na Polícia Judiciária, soube o CNEWS, e Joaquim António da Silva, o DAF, ainda se encontra detido.
Joaquim da Silva teve terá tido um passado “ruim” no Ministério das Pescas, onde teria estado envolvido num caso de alegado desvio de mais de 73 milhões de Francos CFA.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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