Bissau 09 Dez 20 (ANG) – A Associação Guineense Anti-Corupção entregou hoje um manifesto sobre a situação da corrupção no país à Assembleia Nacional Popular (ANP), na qual sugere as medidas que o Estado deve tomar para mudar a situação .
Em declarações à imprensa depois do encontro com o Presidente da ANP e os líderes das bancadas parlamentares, o presidente da referida organização disse que escolheram o hemiciclo primeiro por ser um órgão legislativo representante do povo.
Joel Aló Fernandes disse que depois o documento vai ser entregue à outros órgãos da soberania nomeadamente, o Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas ,Governo e a Presidência da República.
Afirmou que a situação da corrupção na Guiné-Bissau atingiu um nível muito elevado envolvendo todos os sectores sociais por isso o lema da Associação é a “Transparência, Boa Governação e a Democracia”.
“Hoje os jovens não sabem como obter um emprego porque não existe concurso público e as pessoas entram na função pública a calhar. Deve haver transparência quando existir uma vaga para o emprego”,disse Aló Fernandes.
Ao se dirigir aos membros da Associação Guineense Anti-Corrupção, o Presidente da ANP Cipriano Cassama disse que o parlamento não tem só a função de legislar mas também de fiscalizar instituições do Estado ou da República, e que é nesse quadro que tem de aceitar colaborar sobretudo no que tem a ver com a luta contra a corrupção.
“A corrupção tem o seu perigo. Trás o subdesenvolvimento .As portas dessa casa estão à vossa disposição e peço desculpas à Associação por entregar, já há um ano, o documento na ANP mas não tem havido seguimento do mesmo", disse.
Cassamá lembrou que já existem leis sobre a corrupção, acrescentando que, o problema está na aplicação das mesmas, e recomenda aos membros da Associação a continuarem o seu trabalho tendo prometido apoiar para que a mesma possa ter mais visibilidade no país e no exterior.
Conosaba/ANG/MSC/ÂC//SG
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