terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Cidadãos constroem Centro Clínico de 18 milhões e Ministério de Saúde “recusa” colocar técnicos


O Centro Clínico “Sol Mansi”, na secção de Candjadja, setor de Mansabá, norte da Guiné-Bissau, está há nove meses, sem pessoal médico, desde que foi construído por uma iniciativa privada, através de filhos e amigos da referida localidade, disse ao Capital News, um dos promotores do sanatório.

A construção do Centro custou 18 milhões de francos CFA, com a capacidade para 25 camas para internamento, de maternidade ao consultório médico.

A ideia inicial era que o Ministério da Saúde Pública, colocasse no Centro, o pessoal médico para atender a população da secção, o que não aconteceu até ao momento.

Preocupado com o longo período de paragem do “Sol Mansi”, o promotor da iniciativa da construção do Centro Clínico, Aliu Seidi, soube o Capital News, enviou uma carta ao ministro da Saúde Pública, António Deuna, no dia 26 de novembro de 2020, a solicitar uma autorização de parceria entre a clínica e o Hospital Regional de Mansoa, que em termos rotativo, colocaria pessoal médio em Candjadja, como forma de minimizar as necessidades de quem busca tratamento médio na secção.

Contactado pelo CNEWS, Aliu Seidi mostrou-se “impaciente” com o não funcionamento do centro, lembrando vários contatos feitos com as autoridades sanitárias para que o mesmo pudesse funcionar:

“Se a situação continuar desta forma, vou buscar outra saída, fazer arrendamento do imóvel durante a próxima campanha de comercialização de castanha de caju”, ameaçou Seidi.

Sobre a parceria solicitada que ainda aguarda o aval do titular da pasta da Saúde Pública Pública, Aliu Seidi disse que se esta for aceite, ele assumiria custos dos técnicos de saúde que seriam disponibilizados a partir do Hospital de Mansoa.

Por CNEWS

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