segunda-feira, 13 de julho de 2020

COVID-19: GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU ESTUDA POSSIBILIDADES DE APOIAR OPERADORES TURÍSTICOS MAIS AFECTADOS PELA PANDEMIA


Bissau,13 Jul 20(ANG) – O Director-geral do Turismo disse que o Governo está empenhado neste momento a fazer diligências junto dos seus parceiros de forma a conseguir apoios para dar uma “mãozinha” à alguns operadores turísticos que sofreram grandes prejuízos neste período da pandemia de covid-19.

Em entrevista exclusiva à ANG, Sirma Seide disse que foi com base nesta preocupação que estão a efectuar os levantamentos, ao nível das regiões do país, para constatar de facto as reais situações dos empreendimentos turísticos.

“Por exemplo, visitamos recentemente um empreendimento turístico na região de Biombo onde constatamos que está a beira de fechar as portas por falta de condições financeiras para suportar encargos com o trabalhadores e outras despesas diárias”, explicou.

Sirma Seide sublinhou que muitos empreendimentos turísticos sofrem enormes prejuízos quando preparam as refeições e outros serviços disponíveis e ao fim ao cabo não têm clientes para as consumir.

Referiu que muitos iniciaram os seus serviços de forma legal, investindo avultados somas em dinheiro, e reconhecidos pelas vistorias dos técnicos do turismo mas que, com o eclodir da pandemia todo esse investimento foi para água baixo, e resolveram fechar as portas.

“Constatamos ainda que muitos empreendimentos, sem apoio do Governo, não vão conseguir se recuperar dos prejuízos sofridos no fim da crise”, disse.

O Director-geral do Turismo sublinhou que este conjunto de situações por que passam os operadores turísticos neste momento, está a preocupar a Secretaria de Estado de Turismo e o Governo em geral, acrescentando que, é com esse propósito que estão a fazer um levantamento exaustivo das suas necessidades com vista a um eventual apoio.

Sirma Seide frisou que, para que isso aconteça é preciso que os operadores turísticos estejam devidamente legalizados e que cumpram com os seus deveres, nomeadamente de pagamento de impostos, licenças e outros requisitos que o Estado exige para qualquer operador do sector.

Salientou que quem erguer um empreendimento turístico sem o aval das autoridades competentes e sem licenças prévias e que decida começar a operar a revelia do Estado, terá dificuldades para beneficiar de um eventual apoio do Estado. 

Conosaba/ANG/ÂC//SG

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