O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou hoje o estado de emergência no país até 24 de agosto, no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Umaro Sissoco Embaló decidiu prolongar, pela sétima vez, o estado de emergência, “considerando a evolução da situação epidemiológica no país, traduzida pelo aumento do número de casos confirmados.
O estado de emergência terminava hoje às 00:00 locais (01:00 em Lisboa).
O chefe de Estado teve também em consideração o facto de o país estar na época das chuvas, altura em que há um “aumento de morbilidade e mortalidade na população” e quando se regista “um aumento significativo de infeções respiratórias e paludismo”.
“Apesar da situação acima descrita merecer atenção especial, é de referir que foram alcançados resultados positivos na luta contra a pandemia da covid-19 graças a uma grande e múltipla solidariedade humana. Os ganhos conseguidos devem ser mantidos, consolidados e aumentados”, refere Umaro Sissoco Embaló no decreto presidencial divulgado à imprensa.
O Presidente guineense anunciou também que decidiu levantar a suspensão à circulação internacional, tendo em conta a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, organização de que a Guiné-Bissau faz parte, de proceder à abertura do espaço à circulação transfronteiriça.
No decreto, o chefe de Estado mantém em vigor a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção individual e o respeito pelo distanciamento físico.
Umaro Sissoco Embaló decretou o estado de emergência no país pela primeira vez em março, depois de terem sido confirmados os primeiros casos de infeção pelo novo coronavírus.
A Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, tem quase um total acumulado de 2.000 casos de infeções, incluindo 26 vítimas mortais.
Conosaba/Lusa
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