O primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, revelou que durante a sua viagem a Portugal e no encontro privado com o homólogo português, António Costa, recebeu a garantia da disponibilidade total do Governo de Lisboa em desenvolver e reforçar, ainda mais, os laços históricos de amizade e de cooperação que, secularmente, unem os dois povos, governos e Estados.
A informação veio numa nota do Conselho de Ministros realizado no passado dia 16 do corrente mês, no Salão Nobre Francisco João Mendes-Tchico Té, em Bissau.
Nessa reunião, o coletivo governamental deu início a análise e discussão da proposta do Orçamento Geral do Estado de 2020, devendo terminar no próximo encontro. O mesmo é apoiado pelos técnicos do Ministério das Finanças, dos ministérios da Economia, Plano e Integração Regional e das Obras Públicas, Habitação Urbanismo, para analisar a proposta do OGE, integrar as alterações entretanto, sugeridas e sua submissão ao Conselho de Ministros.
Segundo a nota, o chefe do Executivo guineense falou também da sua recente viagem a Barcelona, para efeitos de tratamento médico.
O primeiro-ministro referiu, igualmente, aos encontros que, no mesmo quadro, a ministra dos Negócios Estrangeiros manteve com alguns empresários portugueses que estão interessados em investir na Guiné-Bissau.
A plenária governamental felicitou o primeiro-ministro não só pelo seu bom estado de saúde mas, sobretudo, pelos esforços que vem desenvolvendo e que resultaram no reconhecimento do atual Governo pela CEDEAO.
No capítulo de informação geral, alguns membros do governo deram a conhecer o pulsar da atividade governativa nos respetivos pelouros, tal como se indica: do ministro da Presidência, do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares sobre a imperiosa necessidade de o Governo estabelecer uma linha orçamental destinada à conservação do Palácio do Governo, que alberga a maioria dos ministérios e secretarias de Estado que integram o atual executivo.
O ministro do Interior informou da recente aquisição de motorizadas para a escolta presidencial e de dois mil pares de uniformes paramilitares para o comando da Guarda Nacional.
De salientar que as principais áreas de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau assentam nos setores sociais, nomeadamente a educação, saúde, agricultura e justiça.
Por: Nelinho N´Tanhá
Conosaba/nô pintcha
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