O membro do Conselho Nacional da Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau defende que os médicos no centro de saúde do interior da Guiné-Bissau devem receber os mesmos tratamentos dos médicos do Hospital Nacional Simão Mendes
Em entrevista à Rádio Sol Mansi, hoje (10), em relação ao pagamento do subsídio de velas apenas aos médicos especialistas, clinico geral enfermeiros, por serviço nocturno, do Hospital nacional Simão Mendes, Tumane Baldé justifica que os médicos colocados no interior do país têm maior carga horária em relação aos colocados no “Simão Mendes”.
“Existem enfermeiras nos postos médicos mais distantes que, em média de no máximo duas pessoas, faz consultas de manha e pré natal a tarde e no final do dia recebe um parto complicado e na sequência não dorme. Entretanto, no Hospital Nacional Simão Mendes se uma parteira faz serviço nocturno fica dois dias em casa”.
Tumane Baldé disse que é necessário fazer justiça em relação ao pagamento de velas aos profissionais de saúde para não cometer a injustiça laboral que poderão trazer consequências.
“É preciso que se faça justiça onde o justo não é equitativo e nem equitativo é justo”
O governo disponibiliza subsídios de velas ao médico especialista no valor de 60.000 xof, clinico geral em 30.000 xof e enfermeiros em 12.000 xof, por serviço nocturno. Facto elogiado pela ordem dos médicos que, no entanto, pedem justiça em relação aos técnicos de saúde colocados no interior do país.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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