O advogado do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Pinto Pereira, garantiu que vão participar amanhã (terça-feira), numa reunião convocada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) através do mandatário do candidato, mas diz que desconhecem a pretenção daquela entidade encarregue de organizar o processo eleitoral.
O advogado do partido libertador (PAIGC) falava aos jornistas esta manhã, 03 de fevereiro de 2020, depois da entrega de uma carta do partido dirigida à CNE, na qual pede o esclarecimento sobre a reunião.
“O PAIGC tomará parte na reunião, porque não faz política de cadeira vazia. Vamos continuar a exigir para que seja respeitado o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Estranharam-nos diversos factos, nomeadamente: por não ter sido convocada a plenária da CNE, sendo que a plenária é o órgão competente para fazer o apuramento dos resultados tal como resulta dos diferentes Acórdão do STJ, enfim esta é a questão que vamos levantar”, explicou .
Assegurou que no entendimento do seu partido, o respeito pelo STJ como uma instituição que merece toda a consideração não pode ser posta em causa.
“Viemos saber o que que se pretende fazer amanhã e em função disso, teremos a participação mais ou menos ativa”, sublinhou.
Carlos Pinto Pereira afirmou que o PAIGC teria elementos suficientes para pedir anulação das eleições, mas assegurou que não querem pedir a anulação das eleições, mas querem apenas que seja respeitado o Acórdão do STJ.
O advogado dos libertadores disse que o Acórdão do STJ não fala em consolidação, mas que pediu o apuramento nacional.
“O Acórdão do Supremo Tribunal invalidou o apuramento realizado a 01 de janeiro, como também invalidou a tentativa de convalidação do apuramento realizado a 14 de janeiro”, realçou o advogado.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb.
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