A confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas do país foi impedida de marchar, esta manhã, em Bissau, para exigir o início das aulas nas Escolas públicas. No entanto, os alunos pedem intervenção das Nações Unidas para resolução da situação
A marcha deveria decorrer na avenida principal de Bissau, numa rotunda perto da Assembleia Nacional Popular, mas segundo a organização as forças de Ordem Publica dispersam os manifestantes que estavam agrupados naquela localidade.
Numa entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente da confederação, Alfa Umaro Só, acusa as forças de segurança de usar má-fé para impedir a manifestação.
Umaro Só aponta o dedo acusador aos pais e encarregados da educação, pela actual situação do ensino pública caracterizado pelas sucessivas greves.
Entretanto, depois do impedimento da marcha os alunos foram a frente das Nações Unidas pedindo a intervenção da organização, sobre o funcionamento das aulas nas escolas públicas, e foram recebidos por um dos representantes da organização internacional.
O ano lectivo 2019/20 iniciou, outra vez nas escolas públicas do país, com o impasse entre o governo e os sindicatos que exigem o cumprimento integral do Estatuto da Carreira Docente, enquanto isso o governo defende que não há razão para que as aulas não funcionem de forma efectiva.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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