Dia 27 de Fevereiro de 2020, dia de
todas as certezas, é o dia da viragem, dia do renascer da esperança, dia que
vai inaugurar uma nova era, a era para a juventude e as mulheres, nossas mães,
irmãs e filhas, sonharem com uma Guiné-Bissau de paz, estabilidade,
desenvolvimento e do bem-estar.
Dia D, o dia da posse do
presidente eleito, General Umaro Sissoco Embalo (ninsi
badi polon, no simbolo nacional), dia em que o Nantoy
vai passar a faixa presidencial para o seu substituto, eleito
democraticamente, naquelas que foram consideradas as mais renhidas eleições,
mas também as mais transparentes, limpas e credíveis, na história da democracia
da pátria de Cabral.
Não fosse o arcaísmo das
nossas leis, ninguém se atreveria hoje a questionar a indiscutível vitória do
General Umaro Sissoco Embalo, sobre o seu adversário político, com uma
diferença de mais de 40 mil votos validamente expressos nas urnas, vitória essa que
ó também do povo, porque ó o povo que o Presidente eleito vai
jurar servir, e não servir-se para presidência. O Presidente eleito simboliza a
ruptura com o passado e encarna a mudança em representação de uma GERAÇAO DE
CONCRETO, isto é, uma geração de mais obras, manos retórica – TARBADJU,
CU RESULTADOS CONCRETOS.
O Togo realizou as
eleições presidenciais no dia 22 do corrente e a CNE
publicou ontem a noite, 23 de Fevereiro, os resultados eleitorais, declarando
vencedor o presidente cessante, Fauré Gnassingbe, logo à primeira
volta, com 72%.
Estou a trazer o exemplo
do Togo,
não porque aquele país seja um exemplo de democracia, e muito menos a Guiné
vizinha, onde são abusivamente assassinados jovens que protestam contra
o forcing do presidente Alpha Conde para se candidatar ao
terceiro mandato, contra o estabelecido na Constituição da Republica.
Trago este exemplo, sim,
para contrariar aqueles “sabe-tudo”, que condenaram os
chefes de estado que felicitaram o PR eleito logo a seguir a
divulgação dos resultados eleitorais da segunda volta pelo órgão com
competência exclusiva para o fazer, a CNE.
Qual é a instituição que
pode pôr em causa os resultados de umas eleições tão limpas, como as últimas
eleições, consideradas por todos os observadores, um exemplo continental?
Infelizmente, banalizou-se o funcionamento das instituições do Estado e
promovemos a cultura de “matchundadi” a tal ponto que o país
vive agora numa situação de “pagaille”, sobretudo quando a
instituição que devia proteger e defender os valores cardinais do Estado, se
deixar corromper, passando a servir interesses inconfessos. Neste particular, refiro-me
a nossa justiça, que cuja corrupção é denunciada e condenada por todos os
operadores de justiça.
Até aqueles que não
tiveram a oportunidade de ir a escola ocidental (skola di Purtuguis),
sabem que o maior violador da lei e o Supremo Tribunal de Justiça, que, em
vez de recusar um pedido feito fora de todas as normas que regulam a matéria,
aceitou-a, tendo provocado a situação explosiva que assistimos, cujas
consequências são imprevisíveis.
Portanto, não se podia
esperar de alguns juízes conselheiros do STJ outra coisa que não fosse
defender os interesses do grupo a que pertencem ou aspiram pertencer.
Ou esperava-se que se
respeitasse uma decisão ilegal do STJ, depois da CNE ter superado a sua
omissão que, de forma alguma, mudaria os resultados eleitorais?
A CNE já fez tudo e se o CIPRIS
não cumprir com a sua missão, kila i si tabaco.
Suma cunha sobrinha NAMARASINHU
di dus anu i meio ta canta: ai chicho, ai chicho, ai chico, ai chico!
Li ki li. Nhu
General oh, kila sta dja na Palácio
No Palácio rek!
Por: mago yanick aerton
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