terça-feira, 23 de julho de 2019

«CONSCIENTES & INCONFORMADOS» MCCI QUER ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NA DATA MARCADA

O Presidente do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) defendeu esta segunda-feira (22/7) o respeito do cronograma definido no calendário eleitoral como condição para que as eleições presidenciais sejam uma realidade na data marcada.

A intenção é transmitida a imprensa depois pelo Sana Canté depois do encontro que a direcção desta organização manteve com o presidente da Comissão Nacional das Eleições José Pedro Sambu.

De acordo com Sane Cante neste momento, o que devia ser feito é integrar os potenciais eleitores que foram impossibilitados de exercer os seus direitos cívicos no anterior escrutínio de 10 de Março.

O melhor que podia ser feito para realização das eleições na data marcada que é 24 de Novembro, é respeitar todo o cronograma definido neste momento no calendário eleitoral com a integração dos cidadãos recenseados mas que ficaram fora do caderno eleitoral. Mas entretanto, a actualização do caderno eleitoral não será possível”, afirma Sana Canté.

Por outro lado este responsável advertiu ao governo no sentido de proceder a actualização do recenseamento eleitoral nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2019 como refere a lei eleitoral do país.

“ Saímos com garantia de que tudo será feito de acordo com a lei de recenseamento eleitoral, que obriga que em Janeiro e Fevereiro de cada ano, haja actualização de caderno eleitoral para que todos os que não forem recenseados possam fazê-lo em janeiro e Fevereiro de 2010 porque a lei obriga a actualização de caderno eleitoral a cada ano”, explica o activista.

Em relação a proposta das duas formações politicas Movimento para Alternância Democrática-MADEM-G15 e o Partido de Renovação Social-PRS que exigem que seja realizada o recenseamento eleitoral de raiz, Sana Cante considerou o cenário de “uma frustração uma vez que são mesmos partidos que reconheceram a credibilidade do último recenseamento eleitoral”.

“ É frustração destes partidos políticos mas devem compreender que o povo guineense já percebe melhor as actuações políticas hoje do que no passado. São os mesmos partidos que reconheceram a credibilidade do último recenseamento eleitoral, mas agora como não estão no governo, querem colocar em causa o referido recenseamento porque, provavelmente, não estão preparadas ou possibilitadas em fraudar as eleições presidenciais, por isso, estão a reclamar”, adverte.

Segundo uma fonte junto ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), os trabalhos da correcção pontual do recenseamento eleitoral iniciou no passado dia 17 de Agosto.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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