O governo está accionar mecanismo para sanear o conflito de posse de terra entre a população de Elia e Arame que na última semana trocaram tiros que resultou nos ferimentos graves.
Informação avançada esta quarta-feira (17/7) pelo ministro do Interior, Juliano Fernandes, em declaração à imprensa depois da visita nos diferentes departamentos que compõem a instalação do próprio ministério para constatar e avaliar as informações formal que já recebeu por parte dos responsáveis.
Segundo Fernandes, este conflito está a preocupar o governo guineense, por isso, está a ser accionada mecanismos para que as populações destas comunidades possam conviver de forma pacífica.
“É o conflito que está a preocupar o governo, por isso, tomamos engajamento de sanear o conflito para que as populações destas zonas possam conviver entre eles de forma pacífica. Admitimos que é natural que há desentendimento entre as pessoas, mas ao mesmo tempo, que podemos compreender que o desentendimento possa existir, mas temos que trabalhar no sentido de prevenir estes desentendimento entre as populações e sobretudo contribuir para quando existir, que seja resolvido o mais rápido possível para que estas pessoas possam voltar a viver em harmonia entre eles”, afirmou o titular da pasta do ministério do Interior.
De acordo ainda com o titular da pasta do Interior, o Estado tem que estar em altura de marcar a sua presença, em qualquer outra localidade do país em que há o conflito, sem pôr em causa outras normas.
“Não queremos que a consequência deste tipo de conflito seja mais grave em relação a estes que já foram registados até aqui, não só em Elia e Arame mas em todas outras zonas do país em que existe este tipo de conflito”, aconselha, adiantando depois que “ o Estado tem que estar em altura de marcar a sua presença sem prejuízo das instituições que têm a responsabilidade de dirimir o conflito em termos de apuramento da responsabilidade e de responsabilização de quem é o culpado, temos que ter uma perspectiva de pacificação para prevenir o conflito no futuro e sobretudo de levar a paz e harmonia junto da população”, sublinha.
Nos últimos tempos tem sido registado no país confronto sobre posse da terra e em alguns casos já motivou a perda da vida.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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