O ministro dos negócios estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse que a Guiné-Bissau tem potencialidades que poderão ser aproveitadas para cooperação na formação, no turismo e na saúde.
O chefe da diplomacia portuguesa falava aos jornalistas, esta sexta-feira (26), após o encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, com o intuito de transmitir os cumprimentos do presidente e do primeiro-ministro português.
Augusto diz ainda que a Guiné-Bissau tem actualmente projectos “muito ambiciosos” no que diz respeito a formação inicial e continua dos seus educadores de infância e dos professos do ensino básico e secundário.
“A Guiné-Bissau tem projectos muito importantes para a melhoria da sua saúde comunitária e dos seus cuidados hospitalares Portugal julga ter capacidades que podem ser aproveitadas por esse efeito.”
Augusto Santos Silva sustenta que a Guiné-Bissau definiu e bem prioridades claras no seu ponto de vista do seu desenvolvimento económico, turismo, energia, pesca, agricultura e o sector agro-industrial e que as instituições e empresas portuguesas podem participar nestes projectos e poderia continuar “mas seria fastidioso”.
A visita vai servir igualmente para lançar as discussões sobre o futuro da cooperação entre os dois países após 2020 e a preparação do próximo programa estratégico.
Entretanto, ainda hoje (26), depois do mesmo encontro o ministro dos negócios estrangeiros português disse ainda que Portugal e Guiné-Bissau (membros da CPLP) têm projectos em comum em relação a questões de mobilidade – que ponto alto da ultima cimeira dos ministros da CPLP.
“Quer a cooperação e quer a relação económica têm ainda muito espaço para progredir e o sentido desta minha visita de trabalho é justamente aproveitar o mais cedo e intensamente possível este espaço de progressão que temos”
O Programa Estratégico Cooperação entre a Guiné-Bissau e Portugal para o período 2015-2020 tem um envelope financeiro indicativo de 40 milhões de euros e tem como prioridades a promoção da boa governação, o Estado de Direito e os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e os bens públicos globais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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