terça-feira, 16 de julho de 2019

GOVERNO PERSPECTIVA CRIAR VIVEIROS PARA LUTAR CONTRA DESERTIFICAÇÃO

A Sessão de Embunhe, sector de Bissorã, beneficiou de um viveiro com diferentes tipos de plantas que visa motivar o equilíbrio da biodiversidade através da reflorestação ao nível nacional. O viveiro de Embunhe dispõe de um armazém de conservação das sementes

Esta segunda-feira (15) a ONG Espanhola “Bosque y Comunidad” procedeu a entrega oficial do viveiro florestal e central da sessão de Embunhe, pertencente ao sector de Bissorã, região de Oio. O viveiro é do ministério da agricultura mas tem apoio técnico da referida ONG espanhola.

O viveiro de Embunhe tem mais de 3 hectares e mais de 200 mil plantas de diferentes tipos (principalmente de grande porte) e é vedado com arrames e tem a irrigação aérea. Os trabalhos, segundo autoridades, têm a participação activa dos populares locais que acabam também por beneficiar de canteiros comunitários.

Para lutar contra a desertificação, a direcção geral das florestas e faunas pretende alargar o projecto para todas as regiões e durante este ano pretende-se plantar mais de 6 hectares por região. A dinâmica surge da sequência da desmatação desenfreada que o país tem deparado ao longo do ano e, segundo os ambientalistas, está a ter impacto negativo no país.

Entretanto, o embaixador da Espanha para a Guiné-Bissau, Marcos Rodrigues Carteiro, que apoia na parte técnica do projecto do viveiro ora entregue, promete continuar a apoiar a iniciativa e por isso lembra que construir ecossistema sustentável deve merecer a atenção de todos e é um trabalho de longo prazo.

Para o embaixador o sucesso pode ser conseguido com os esforços de todos os guineenses.

Augusto Cabi, director geral da floresta, disse aos jornalistas, a partir do dia 17 corrente, vai se começar a reflorestação e cada guineense é desafiado a semear, pelo menos, uma planta já produzida pela direcção-geral das florestas.

“Para o próximo ano pretende-se redobrar a produção das plantas de diferentes espécies”, explica Cabi que sustenta que desde cedo defendeu que a Guiné-Bissau não tem a necessidade de comprar plantas nos países vizinhos porque tem melhores condições ambientais.

Brevemente deve ser inaugurado o viveiro de Quebo (sul) e Pirada (leste).

Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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