Prezados colegas guineenses em especial, permitam-me partilhar convosco as minhas preocupações. Embora não tenho monopólio da verdade mas também não tenho monopólio dos erros.
Mas ainda tenho que agradecer alguns colegas de batalha tais como:
Dr. Alberto Oliveira Lopes, pela sua personalidade inconformista, o que faz mudar o mundo.
Dr. Ancelmo Mendes, pela sua capacidade de ouvir os outros e o Dr. Helder Vaz Lopes, pela sua capacidade de retidão na defesa das causas do povo guineense.
Aos jovens africanos e guineenses em especial
O futuro dos nossos países e consequentemente da África, cujo o passado custou sangue, suor e lagrimas, está nas nossas mãos!
Nós jovens não podemos e nem devemos perdermos nas discussões infantários que apenas nos dividem e impedem união e acções comuns em relação ao que verdadeiramente são importantes para os nossos países.
As eleições em África são importantes, mas não são suficientes, porque as eleições em África, são processos de exclusão, nós precisamos em África de processos de inclusão.
Nós jovens temos que estudar em conjunto novos rumos para África e especialmente para Guiné-Bissau. Em vez de sermos meros papagaios repetindo apenas o que vem do norte.
Em África a maioria dos partidos são assentes numa base étnico-linguistico e cultural.
De modo que quando as eleições excluem um partido, não é uma organização política que está a ser excluída, mas sim, um grupo social e étnico-linguístico e cultural a ser excluído. É esta exclusão resultados de processos eleitorais fomentados do norte que está na base de muitas situações que temos no nosso continente e nos nossos países.
Já criamos estados, fizemos os governos mas, ainda falta criarmos as nações.
Os nossos avós, os nossos pais bateram-se na trilha da libertação que levou a "independência" ou melhor a desocupação da África e dos nossos países.
Agora é a nossa vez de bater na trilha de construção das nações africanas. A nação não é de nenhum partido, é para todos e pertence à todos, quanto mais um país africano avançar na construção da nação, menos serão as possibilidades de surgirem as crises que têm afetados os nossos países eo consequentemente o nosso continente.
Hoje em muitos países do nosso continente, o importante para subir na vida é a cor do cartão do partido, é a tabenca donde venho ou é etnia da que sou.
Nós jovens Africanos e particularmente os guineenses, temos que preparar para ajudar mudar esses critérios em favor da educação, da formação e de competências.
Pertencer ou simpatizar com uma organização política, não deve tirar de nós a capacidade de enxergar a verdade.
As nossas contribuições em endireitar o que tem afetado os nossos países, corrigindo o que está mal bem de todos é que é essência da política, não criar condições meramente para subir ao poder sem no entanto objectivar resolver os problemas dos países e dos povos.
Peço a divulgação
MSc. Adulai Gomes Rodrigues
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