A primeira-dama da Guiné-Bissau, Maria Rosa Vaz, disponibilizou-se hoje para ajudar no combate à malária, tuberculose e SIDA, sensibilizando as autoridades para o reforço do "financiamento doméstico" das três doenças, disse fonte oficial.
Califa Cassamá, secretário executivo do Secretariado de Luta Contra a SIDA (SNLS) na Guiné-Bissau indicou que a primeira-dama aceitou um desafio lançado pela delegação guineense que participou, em dezembro, num encontro sub-regional sobre o HIV/SIDA realizado na Costa do Marfim.
Maria Rosa Vaz reuniu-se hoje com a delegação guineense, de quem ouviu os resultados e os compromissos do encontro, bem como as perspetivas do continente africano no combate ao HIV/SIDA nomeadamente o aumento do chamado financiamento doméstico dos países e a introdução de novas tecnologias no combate à doença.
Após auscultar as informações e compromissos assumidos pela delegação guineense presente no encontro de Abidjan, a primeira-dama guineense prometeu sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de haver o financiamento interno para o combate às três doenças, afirmou Califa Cassamá.
De acordo com o responsável do SNLS, as autoridades prometem incluir, pela primeira vez, no próximo Orçamento Geral do Estado de 2018, uma verba para o combate ao HIV/SIDA no país.
Atualmente o combate ao HIV/SIDA, tuberculose e malária na Guiné-Bissau é apoiado pelo Fundo Global, com um orçamento de 29,6 milhões de euros para três anos.
Conosaba/Lusa
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